Em novembro, nos dias 12, 13 e 14, o Campus do Sertão, em Delmiro Gouveia, será a sede do 1º Seminário Internacional e do 4º Nacional do Núcleo de Estudos, Extensão e Pesquisas sobre Diversidade e Educação no Sertão Alagoano (Nudes) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Discutindo o tema Sociedade, Educação e Direitos Humanos: equidade na diversidade, o evento já está em seu terceiro lote de inscrições aqui.

A programação está diversificada, com conferências, palestras, mesas redondas, oficinas, minicursos, e sessões temáticas com apresentações de resumos expandidos na modalidade de poster e comunicação oral. O evento, que pela primeira vez será internacional, reúne pesquisadores e ativistas de diversas áreas, no campo da diversidade de gênero, étnico-racial, sexualidades e de pessoas com deficiência.

“Debateremos uma variedade de temas, sempre com foco nas diversidades: de gênero, sexualidades, étnico-racial, de pessoas com deficiência, entre outras. Em cumprimento à implantação da política federal de ações afirmativas e assumindo o compromisso político com o respeito às diferenças, o diálogo pluriétnico e valorização da cultural ancestral das comunidades e territórios indígenas, quilombolas, entre outros. Serão três dias intensos com atividades nos três turnos, o evento será híbrido, sendo que a maior parte da programação será totalmente presencial”, afirmou a professora Mônica Santos, coordenadora do grupo Nudes.

É um evento de grande porte que está sendo construído em parceria com lideranças dos movimentos sociais e pesquisadoras de outras instituições e outras unidades da Ufal. “É uma grande conquista, pois evidencia a consistência da equipe e do evento e sua amplitude. O Nudes tem expandido suas parcerias e atualizado o debate em nível internacional. Neste ano vamos dialogar com pessoas de três países diferentes: Moçambique, Argentina e Colômbia, além de uma participação especial que está em processo de ajuste de um pesquisador que se encontra na Rússia, em nossa primeira edição internacional, um grande feito! Trata-se da conformação de uma rede de colaboração em pesquisa em diferentes níveis”, avaliou a professora.

A ideia é dialogar com as dimensões técnica, estética, ética e política do conhecimento. “O convite é à reflexão radical sobre a categoria da equidade no contexto da diversidade e das relações racializadas e desiguais no interior da sociedade capitalista e estruturalmente excludentes”, completou.

As inscrições do terceiro lote de vendas seguem até 31 de agosto. O seminário tem como foco os diálogos interculturais, reflexões e debates sobre o enfrentamento às desigualdades sociorraciais, racismo, misoginia, capacitismo, LGBTQIAPN+fobias, territórios em disputa em outros enfrentamentos, no sentido de fomentar o ativismo social, pertencimentos identitários, preservação do patrimônio e da memória ancestral, e a práxis educativa fundada em uma educação antirracista.