Política

Promotor rebate acusações de Antônio Albuquerque sobre ‘truculência’ de fiscalização ambiental no interior

O deputado havia subido o tom contra o MP por discordar da abordagem adotado pelo órgão nessas fiscalizações

Por Felipe Ferreira 28/11/2024 16h04
Promotor rebate acusações de Antônio Albuquerque sobre ‘truculência’ de fiscalização ambiental no interior
Promotor do MP rebate falas de Antônio Albuquerque sobre "truculência" do órgão no interior de Alagoas - Foto: Montagem 7Segundos

O promotor de Justiça e coordenador-geral da FPI do São Francisco, Kleber Valadares, rebateu as críticas feitas pelo deputado estadual Antônio Albuquerque acerca da atuação “truculenta, em suas palavras”, do órgão no interior de Alagoas.

Em entrevista à Rede Antena 7, o promotor disse que as críticas fazem parte do processo, mas desacredita que a atuação da FPI represente um ataque às tradições, como disse o deputado.

“É natural que, diante de um trabalho que busque, além da orientação, a fiscalização, existam reações. (...) A FPI faz um trabalho importante de defesa do meio ambiente. Isso não quer dizer que gere um ataque ao sujeito que quer criar um animal dentro das normas”, disse Valadares.

O promotor aproveitou a ocasião para convidar os interessados em conhecer com profundidade o trabalho da Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (FPI do Rio São Francisco), a participar de uma Audiência Pública no próximo sábado (30).

O evento acontecerá na Secretaria Municipal da Educação da cidade de São Sebastião e será transmitido através do site da FPI do São Francisco.

Relembre o caso


Na semana passada o deputado estadual Antônio Albuquerque não mediu as palavras, durante sessão na Assembleia Legislativa, para criticar a atuação do Ministério Público de Alagoas (MPAL) em torno de fiscalizações ambientais.

O parlamentar apontou que as ações realizadas pela Fiscalização Integrada Preventiva do São Francisco (FPI) acontecem de maneira truculenta e desproporcional.

“Lamento que o cidadão que mora no interior, alguns poucos que ainda guardam alguns costumes sejam abordados por autoridades duras, homens fortemente armados para tomar de um cidadão ou criança um pássaro silvestre que ele cria com carinho”, disse.