Profissionais do Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, participaram de uma capacitação sobre a importância de atuar seguindo normas e protocolos pré-estabelecidos para garantir uma gestão hospitalar de qualidade. A ação, que ocorreu na unidade hospitalar e teve como facilitadores o contador Erlon Barros e a enfermeira Thayná Alves, faz parte do Projeto de Reestruturação dos Hospitais Públicos (RHP), idealizado pelo Ministério da Saúde, e que conta com o acompanhamento de profissionais do Hospital Sírio Libanês (SP).

De acordo com Erlon Barros, que é coordenador da gestão de qualidade da Unidade Arapiraca do Hemocentro de Alagoas (Hemoal), o treinamento mostrou quais são os desafios e os benefícios de trabalhar buscando formatar e padronizar os processos e procedimentos internos do HEA. Para isso, segundo ele, é necessário atuar com base em indicadores, analisando e atuando para melhorá-los quando houver alguma não conformidade dentro do hospital.

“É um trabalho que vai envolver todas as coordenações para tentar trabalhar e melhorar o hospital como um todo, porque é uma engrenagem em que uma coisa depende da outra. Então, se a gente não tiver qualidade em todos os setores, o serviço como um todo pode ser prejudicado”, explicou Erlon Barros.

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Ainda de acordo com o facilitador da capacitação, é importante entender que a gestão da qualidade vai garantir que um plantão seja igual ao outro. “Independente do profissional que está naquela escala, o paciente vai receber o mesmo tipo de atendimento, porque ele está seguindo à risca, um protocolo que foi pré-estabelecido para que o paciente tenha o mesmo tipo de atendimento, seja sábado, domingo ou segunda-feira, seja pela manhã, tarde ou noite”, exemplificou Erlon Barros.

A enfermeira Thayná Alves, também facilitadora da capacitação, ressaltou que uma unidade de saúde que implementa a gestão de qualidade contribui para o serviço fluir. “Principalmente quando os setores do hospital falam a mesma linguagem e atuam de acordo com os protocolos, documentos e formulários. Isso promove uma melhoria na assistência em saúde para os pacientes”, afirmou.

Fernanda Lins, coordenadora da Agência Transfusional do HEA e responsável pelo convite aos facilitadores para a capacitação, enfatizou que os protocolos têm que ser adequados de acordo com as normas da qualidade. “O que está bom pode ser melhorado e este trabalho visa construir metas e ter dados que possam colaborar no desenvolvimento de ações que garantam mais qualidade na assistência”, pontuou.

A diretora-geral do HEA, Bárbara Albuquerque, frisou que a implantação de gestão da qualidade é um passo para o engrandecimento da maior unidade hospitalar do interior do Estado. “Com isso, estaremos atuando sob a ótica de entender que a assistência aos pacientes não está restrita à medicação. Os serviços se multiplicam e precisam estar alinhados entre si, seja na prescrição, seja na documentação, e nos preenchimentos de formulários. É um trabalho diário de dedicação, que visa melhorar a qualidade para acolher a comunidade e colocar uma lupa em pontos que precisam ser trabalhados para garantir esta qualidade na gestão”, enfatizou.