Polícia

Advogado foi baleado em Arapiraca após cobrar honorários, diz OAB

Em vídeo publicado nas redes sociais, o presidente da OAB Arapiraca, Daniel Fernandes, classificou o crime como um ataque à advocacia e ao Estado Democrático de Direito

Por Wanessa Santos 01/08/2025 09h09 - Atualizado em 01/08/2025 10h10
Advogado foi baleado em Arapiraca após cobrar honorários, diz OAB
Militar da reserva é baleado em tentativa de homicídio em Arapiraca - Foto: Reprodução/Vídeo

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – subseção Arapiraca e a Seccional Alagoas – se manifestaram publicamente nesta quinta-feira (31) após a tentativa de homicídio contra o advogado criminalista e policial militar da reserva Leandro Galvão, ocorrida na tarde dessa quarta-feira (30), em frente ao seu escritório, no bairro Baixa Grande, em Arapiraca.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o presidente da OAB Arapiraca, Daniel Fernandes, classificou o crime como um ataque à advocacia e ao Estado Democrático de Direito. A OAB Arapiraca reiterou que o atentado tem relação com o exercício profissional do advogado, especificamente pela cobrança de honorários, e destacou que “a advocacia do Agreste não se curva” e que “a Ordem não se cala”.

“Este não é um ataque isolado. É uma afronta direta ao Estado Democrático de Direito. Ao direito de defesa e ao exercício livre da advocacia”, afirmou. 

Ele também solicitou que a Comissão de Prerrogativas acompanhe de perto o caso e ofereça apoio à família da vítima. A nota também ressaltou que a entidade está mobilizada e reafirma seu compromisso com a segurança da classe e a defesa intransigente das prerrogativas profissionais.

Outro representante da Ordem reforçou a posição da instituição ao declarar “profundo repúdio e indignação por este ato de violência brutal”, destacando a necessidade de que “os responsáveis sejam identificados e punidos com os rigores da lei”.

Leandro Galvão foi socorrido e encaminhado ao Hospital de Emergência do Agreste (HEA) após ser alvejado a tiros. De acordo com a Polícia Civil, uma ogiva alojada em sua mandíbula foi recolhida para análise balística. As investigações seguem em andamento, com base em imagens de câmeras de segurança que registraram a ação dos suspeitos.

A Polícia Civil pede a colaboração da população para identificar os envolvidos, por meio do Disque Denúncia 181, com garantia de sigilo.