Polícia

Mãe de jovem vítima de estupro clama por justiça após nove meses sem prisão do suspeito

Suspeito de estuprar jovem em Coité do Nóia continua foragido mesmo com mandado de prisão preventiva

Por 7Segundos 09/09/2025 17h05 - Atualizado em 09/09/2025 17h05
Mãe de jovem vítima de estupro clama por justiça após nove meses sem prisão do suspeito
Victor Bruno, 18 anos, o Vitinho, permanece foragido - Foto: Reprodução/Internet

Após nove meses da denúncia de que sua filha foi drogada, agredida e estuprada por um ex-colega de escola, em Coité do Nóia, no Agreste de Alagoas, Sandra Maria Ferreira, mãe de Maria Daniela Ferreira Alves, de 19 anos, expressa sua revolta pela falta de progresso na investigação. O acusado, Victor Bruno da Silva Santos, de 18 anos, permanece foragido, apesar de um mandado de prisão preventiva contra ele.

Sandra falou sobre o sofrimento que tem vivido desde o crime. Ela revelou que, até hoje, não houve nenhuma resposta concreta da Justiça. Já são nove meses sem justiça, e a mãe da jovem desabafa dizendo que o suspeito continua livre, enquanto sua filha não melhora. Ela explicou que sua filha tem enfrentado dificuldades cognitivas e não é mais a mesma desde o ocorrido. A mãe contou que Maria Daniela ainda precisa de tratamentos médicos constantes e toma injeções toda semana para tentar reverter os danos.

Sandra também detalhou o esforço diário para garantir o tratamento da filha, levando-a semanalmente para fisioterapia em Palmeira dos Índios. Após a sessão, Maria Daniela precisa tomar uma injeção que o médico prescreveu. A dor e a rotina de cuidados são difíceis para qualquer mãe. Ela confessou que essa luta diária não tem sido fácil, mas que está fazendo tudo o que pode para ajudar a filha a se recuperar.

A mãe expressou o desejo de justiça, lembrando que o sofrimento não é só dela, mas de toda a família. Ela afirmou que só Deus e ela sabem a dor que tem enfrentado ao ver a filha assim. Com a prisão do suspeito ainda pendente, Sandra segue aguardando providências da Justiça, que ainda não localizou Victor Bruno, mesmo com o mandado de prisão preventiva em aberto.

"Completou nove meses no dia 7 e até hoje não foi feita justiça pela minha filha. O rapaz continua foragido. Eu quero justiça. Eu quero que ele pague pelo que fez com minha filha. Até hoje o cérebro dela ainda está 'travado'. E o rapaz continua foragido. Só Deus e eu sabemos o sofrimento que estou passando com minha filha", disse.

O chefe de operações da Delegacia de Palmeira dos Índios, Diogo Martins, confirmou que o mandado de prisão ainda não foi cumprido e o suspeito segue foragido, deixando a família aguardando uma solução.