Cibele Moura propõe melhorias no atendimento ao Retinoblastoma em Alagoas
No Dia do Retinoblastoma, deputada solicita protocolos claros e maior transparência no tratamento do tumor ocular raro em crianças

Nesta quinta-feira (18), data em que é lembrado o Dia do Retinoblastoma, a deputada estadual Cibele Moura apresentou um conjunto de indicações ao Governo de Alagoas e à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) com o objetivo de ampliar a rede de atenção e cuidado às crianças diagnosticadas com o tumor ocular raro.
Entre as medidas propostas, a parlamentar solicitou a instituição do Protocolo Estadual da Linha de Cuidado do Retinoblastoma, definindo fluxos e prazos máximos para garantir o acesso rápido ao atendimento especializado e oncológico pediátrico. “Quando se trata de retinoblastoma, cada dia conta. A definição de fluxos claros e prazos reduzidos pode ser a diferença entre salvar a visão ou até a vida de uma criança”, destacou Cibele.
Outra indicação apresentada foi a criação de um Painel Estadual de Indicadores da Linha de Cuidado, com dados públicos atualizados trimestralmente. A proposta visa aumentar a transparência e o acompanhamento social das políticas voltadas à doença. “Não basta agir, é preciso mostrar os resultados. A sociedade, as famílias e os profissionais de saúde precisam ter acesso a essas informações de forma clara e aberta”, afirmou.
Cibele também sugeriu a realização de uma campanha estadual anual de conscientização e incentivo ao diagnóstico precoce, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação. O objetivo é levar informação às escolas e famílias sobre os sinais da doença. “O retinoblastoma pode ser percebido em sintomas simples, como o reflexo branco na pupila. Mas sem informação, esse detalhe passa despercebido. É fundamental ensinar pais, professores e profissionais da saúde a ficarem atentos”, disse.
Na área da assistência hospitalar, a deputada indicou a inclusão de metas específicas de triagem ocular neonatal e de encaminhamento relacionadas ao retinoblastoma nos contratos firmados com hospitais e maternidades conveniados ao SUS em Alagoas.
Por fim, solicitou a padronização do fluxo do Tratamento Fora de Domicílio (TFD) e do transporte sanitário para crianças com suspeita ou diagnóstico da doença em casos onde não houver oferta local adequada.
Cibele ressaltou que as propostas dialogam com a urgência do tema e reforçam a responsabilidade do Estado em garantir diagnóstico rápido e tratamento especializado. “O câncer não espera, e quando falamos de crianças, a nossa responsabilidade é ainda maior. Essas indicações são um apelo para que Alagoas avance no cuidado, na prevenção e na transparência sobre o retinoblastoma”, concluiu.
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