Tatá Werneck se revolta com seguidor que citou Paulo Gustavo ao defender aglomeração
Apresentadora do "Lady Night" rebateu comentários de pessoas que são contra o distanciamento social
Tatá Werneck discutiu com alguns seguidores no Twitter nesta terça-feira (25). Tudo começou quando uma pessoa questinonou a revolta da apresentadora do Lady Night com a passeata de moto que Jair Bolsonaro promoveu no último domingo (23) no Rio. Na ocasião, o presidente provocou aglomeração e, assim como os motociclistas, não usou máscara, indo contra os protocolos básicos de proteção contra a Covid-19.
"Pergunta sincera: por que os artistas só 'se revoltam' se a aglomeração for a favor do presidente? Por que nunca 'se revoltam' quando a aglomeração é contra o presidente ou quando é provocada por outros políticos/artistas? Que coisa curiosa", escreveu um rapaz. "Porque estão comemorando um país que perdeu 430 mil vidas! Não é possível que isso não te afete", indignou-se Tatá.
Mas a apresentadora ficou inconformanada mesmo quando uma pessoa citou Paulo Gustavo, seu grande amigo, que morreu vítima de complicações da Covid-19 no dia 4 de maio. "Tata, ninguém tá comemorando morte de 430 mil pessoas, mas sim exercendo liberdade de expressão. E não há nenhuma comprovação científica que aglomeração causa mais ou menor mortes. Em vários lugares a maioria que morreu estava longe das aglomerações. Paulo não tava aglomerando", disse o seguidor. "Querido, não ouse usar o nome do Paulo pra justificar sua teoria irresponsável de que aglomeração não prejudica a pandemia. Você jura que nunca ouviu falar que é necessário distanciamento social? E aquela quantidade de pessoas sem máscara? Te explicando o mínimo", rebateu ela.
Tatá ainda respondeu a um seguidor, que declarou que "artistas entram em contradição e se aglomeraram também". "Eu não aglomero. De mim você não pode falar. Eu só saí de casa pra trabalhar. Festa de 1 da minha filha tinha só Rafa [Vitti] e eu. Eu não encontro amigos. Eu fui no velório do Paulo [Gustavo] e fiquei 10 minutos. E fui protegida. Eu não aglomero, não. Sei do meu privilégio e o honro", desabafou.