CRB vence disputa judicial e preserva patrimônio
Segundo nota oficial do clube, ação de 2008 não cabe mais recurso
O CRB anunciou uma grande vitória na justiça do trabalho. Por 3 votos a 0 dos desembargadores clube foi absolvido num processo em que o advogado Ronaldo Trajano, responsável pelo Barcelona, clube que teve parceria com o CRB em 2008. Ele pedia cerca de 6 milhões de Reais de indenização pela parceria.
Segundo o clube, em caso de condenação, o clube correria sérios riscos de perder algum bem, como o casarão do Jaraguá ou o Ninho do Galo, para poder pagar a possível condenação. Confira a nota oficial publicada pelo clube na tarde desta quinta-feira (11):
O Clube de Regatas Brasil conseguiu uma grande vitória na Justiça, na manhã desta quinta-feira. O presidente Marcos Barbosa, o presidente do Conselho Deliberativo, Fernando Paiva e do Comitê Gestor, Carlos Rubens, trabalharam incansavelmente para que o clube não fosse lesado, injustamente, por uma ação movida pelo advogado Ronaldo Trajano.
Defendido pelo competente advogado Flávio Moura, o CRB foi inocentado por 3 votos a 0 em julgamento realizado no Tribunal de Justiça de Alagoas. Além disso, o voto da desembargadora Elizabeth Carvalho também obriga Ronaldo Trajano a devolver qualquer valor que já tenha recebido do Clube de Regatas Brasil.
Todos os poderes do Clube de Regatas Brasil se juntaram para evitar que o clube fosse vítima de uma tentativa vil e maliciosa de levar dos cofres do Galo cerca de mais de R$ 6 milhões de reais, montante cobrado na Justiça em virtude uma parceria do CRB com o Barcelona, clube de propriedade de Ronaldo Trajano, em 2009, época que o Regatas era presidido por José Serafim da Silva Filho. A cobrança desse valor seria um duro golpe para o clube, já que poderia comprometer patrimônios do CRB como o CT e o Casarão do Jaraguá. Por isso, a luta para combater essa tremenda injustiça vinha sendo um dos pilares de toda a diretoria.
O CRB continua sendo um clube de livre de ações na Justiça, já que é administrado com seriedade e muita responsabilidade. Não será má fé de alguns, que vai tirar o Galo do caminho da austeridade e que faz dele um sinônimo de administração e seriedade no futebol brasileiro.