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Técnico do CRB sofre lesão no joelho comemorando gol

Alan Aal se empolgou na celebração do gol de Emerson

Por 7 Segundos 05/11/2021 10h10
Técnico do CRB sofre lesão no joelho comemorando gol
Alan Aal, técnico do CRB - Foto: Victor Martiniano/CRB

A fase dos técnicos não anda nada boa na hora da comemoração dos gols. Primeiro foi Cuca que machucou o dedo celebrando o gol da vitória do Atlético-MG pra cima do Grêmio. Agora foi a vez de Allan Aal, que sofreu uma lesão no joelho no tento que colocou o CRB definitivamente na briga pelo acesso à Série A do Brasileirão.

Nesta quinta, pela 33ª rodada da Série B, o jogo contra o Sampaio Corrêa era tenso, já que o time alagoano vinha de três empates e precisava da vitória para se manter na briga para subir. A pressão era grande, o árbitro havia anulado um pênalti e a ansiedade tomava conta dos presentes no Estádio Rei Pelé, em Maceió.

Até que aos nove do segundo tempo, Emerson fez um belo gol, em chute quase sem ângulo, e levou o treinador à loucura. No salto, Allan caiu de mau jeito e torceu o joelho. A cena até fez os jogadores eufóricos pararem a comemoração, preocupados com o comandante.

Os médicos do CRB atenderam Allan na beira do gramado. O treinador precisou de uma bolsa de gelo no joelho e teve que tomar um anti-inflamatório para seguir comandando a equipe até o final da partida, que terminou em 1 a 0 para os alagoanos. O CRB foi a 54 pontos, mesma pontuação do Goiás que fecha o G-4 da Série B.

De acordo com o CRB, o técnico vai passar por exames nesta sexta-feira para avaliar a gravidade da lesão. Na entrevista coletiva após o jogo, o treinador regatiano deu o recado e disse que vai comandar a equipe contra a Ponte Preta, em Campinas, no próximo domingo.

- Graças a Deus, a dor diminuiu, mas a gente sabe que vai ter que fazer um exame agora. A gente tá com a expectativa de ter sido uma luxação patelar ou então um rompimento patelar. Mas não vou ser desfalque, não. Nem que a gente tenha que protelar essa cirurgia, se tiver que fazer, nem que vá no sacrifício, de muletas, da maneira que for. A gente tem que mostrar que está com os atletas e essa presença, esse trabalho no dia a dia, é fundamental. Não é agora que a gente vai deixar de estar junto. Mas, se Deus quiser, não vai ser nada grave, tá doendo demais, tá doendo muito. Há muito tempo, parei de jogar há mais de 15 anos, há muito tempo não tinha uma lesão dessa (risos). Nem que custe um ligamento ou um tendão patelar a gente vai continuar brigando pelo acesso - finalizou.