Após os atos de violência testemunhados no jogo entre Querétaro e Atlas no último fim de semana, as autoridades mexicanas querem evitar outras brigas nos estádios de futebol. Assim ações especiais já estão sendo preparadas para dois clássicos que acontecem nos próximos fins de semana.

Os prefeitos de Guadalajara e Zapopan deram uma coletiva de imprensa acompanhados pelos diretores de Chivas e Atlas, que se enfrentarão no domingo, 20 de março. Nela, eles confirmaram as inúmeras mobilizações que devem erradicar todo tipo de atos violentos.

"No Clássico Nacional (Chivas x América, domingo, 13 de março) serão 500 elementos de Zapopan, 100 de Guadalajara, 150 agentes rodoviários e 100 agentes do Estado. No caso da segurança privada, 516 elementos, isso faz uma soma de 1.400 elementos, além de 150 pessoas da proteção civil", confirmou Juan José Frangie, gestor municipal de Zapopan.

"No caso de Guadalajara, para o Clássico Tapatío (Chivas x Atlas), que Jalisco tem uma complexidade diferente, serão 800 de Guadalajara, 150 de Zapopan, 600 de segurança privada e o resto são elementos da proteção civil e bombeiros. Em Akron são 1.400 e em Jalisco 1.800 devido à complexidade do ambiente", relatou o prefeito de Guadalajara.

Após a situação violenta que ocorreu no fim de semana, que deixou pelo menos 22 pessoas feridas, o presidente da Federação Mexicana de Futebol, Yon de Luisa, anunciou a decisão de que o Querétaro não deve ser desfiliado.

De qualquer forma, o clube terá que enfrentar várias sanções: terá que jogar por um ano com portões fechados fora de seu estádio e os atuais diretores serão suspensos por cinco anos e não poderão ocupar cargos. Isso não é tudo, já que, por sua vez, o clube terá que ser vendido até 2023.