Técnico da Polônia tem envolvimento com manipulação de resultados
Czeslaw Michniewicz esteve no meio do maior escândalo de corrupção no futebol em seu país

Uma das equipes do Grupo C da Copa do Mundo está tendo que lidar com uma grande polêmica. A Polônia mudou de treinador antes dos playoffs para o Catar, já que o português Paulo Sousa optou por aceitar a proposta do Flamengo.
Assim, a Federação Polonesa nomeou Czeslaw Michniewicz, homem que esteve no meio do maior escândalo de corrupção no futebol em seu país.
Tudo é baseado na relação entre Michniewicz e Ryszard Forbrich, também apelidado de 'Capo do futebol', conforme relatado no site Wirtualna Polska.
A ligação começou em 1996, quando o agora treinador era goleiro da segunda divisão e Forbrich o levou à elite do futebol polonês, para defender o Amica Wronki. Lá, ele teria participado da eliminação do time em partida da Copa indicada com suspeitas de manipulação, principalmente quando o primeiro goleiro, Jaroslaw Strozynski, teria fingido uma lesão no aquecimento para não participar da trama.
Há também muitas suspeitas sobre a final da Copa da Polônia de 1998, que foi vencida pelo Amica, com suposta interferência de Forbich, que teria jogadores, equipes e árbitros em sua folha de pagamento.
Depois que Michniewicz se aposentou em 2000, tornou-se assistente e depois trabalhou como comentarista de televisão, mas voltou ao futebol pelas mãos de Forbrich, que seria seu promotor e teria transferido suas operações do Amica para Lech Poznan, onde ele repetiu seu modus operandi de modificar escalações para manipular partidas. Foi assim que ele começou sua carreira de treinador.
São registradas 591 comunicações entre Michniewicz e Forbrich, conforme relatado por documentos do Ministério Público polonês caso de manipulação de resultados entre julho de 2003 e outubro de 2005, focado em 11 partidos de Lech Poznan, em um escândalo que ameaçou remover a sede do Euro 2012 para a Polônia.
A investigação revela que houve mais de 27 horas de comunicação, que ocorreram antes e depois das 11 partidas com suspeita de manipulação. Apesar desta evidência, o atual treinador não foi considerado culpado.
Até ao momento, Michniewicz tem um registo de duas vitórias, dois empates e duas derrotas à frente da selecção polaca, conseguindo a passagem para o Mundial depois de vencer a Suécia na 'final' da repescagem europeia, depois de não jogar a semifinal já que seu rival, a Rússia, foi banido de todas as competições pela invasão da Ucrânia.
"Se Michniewicz tivesse sido condenado, ele não estaria conosco. Chamá-lo de 'mafioso' é ofensivo", declarou Cezary Kulesza, atual presidente da Federação Polonesa, na agitada coletiva de imprensa após a nomeação do novo técnico.
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