Ex-diretor do CSA fala sobre rebaixamento
Ítalo Rodrigues falou sobre o desempenho do clube em 2022

O rebaixamento do CSA segue sendo assunto, principalmente por conta dos problemas políticos que acontecem nos bastidores do Clube. O ex-executivo de futebol do Clube, Ítalo Rodrigues foi um dos responsáveis pela montagem do elenco que brigou pelo acesso à Série A no ano passado, pela segunda vez consecutiva.
Em entrevista concedida ao GE, o dirigente opinou sobre a queda para a Terceira Divisão e apontou a principal causa para o rebaixamento.
- Na minha opinião, o que mais pesou para a queda não só de aproveitamento, mas de divisão mesmo, foi a descontinuidade perfil criado em conjunto com o Mozart. O grupo foi montado com um estilo e, repentinamente, teve tudo modificado - iniciou o executivo, que não se isentou de responsabilidade.
- Todo mundo que participou do processo precisa assumir uma parcela de culpa quando dá errado. E eu assumo a minha porque seria injusto falar qualquer coisa ao contrário. Mas, até a minha saída, o Clube vinha muito melhor. Na Série B, não eram os resultados que esperávamos no início, mas no contexto geral, a equipe tinha 57% de aproveitamento, coisa que o Grêmio teve no final do campeonato. Não posso dizer se manteríamos esses números até o final do ano ou não. Mas são números que devo apresentar - explicou.
- Isso (falta de continuidade) foi tirado de mim e do Mozart, e cabe a torcida julgar se foi certo ou não - pontuou Ítalo.
O executivo também destacou o trabalho realizado pelo auxiliar-técnico Adriano Rodrigues na reta final do Brasileiro, quando assumiu o comando no lugar de Roberto Fernandes.
- O Adriano, que fez as últimas três rodadas e que estava desde o início, quase livrou. Esse elenco foi montado com o perfil e a ideia do Mozart, e o Adriano estava envolvido. Depois, vieram outros treinadores, outros métodos e as coisas acabaram desandando - falou, relembrando a utilização da base montada por ele nas últimas rodadas do Brasileirão.
- Se você pegar os três jogos do Adriano... Contra o Cruzeiro, foram utilizados, salve engano, 13 atletas que foram contratados por mim. Contra o Vila, 12, contra a Ponte, 14. Se o meu trabalho tivesse sido tão errado, os últimos três jogos teriam sido diferentes do que foi. O Rodrigo Rodrigues que era tão criticado, acabou o ano valorizado. Assim como o Lucas Barcelos, o Lucas Marques e outros - concluiu.
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