Vítima chegou a ser perseguida e denunciou agressor antes do assassinato
Interrogado nesta segunda-feira (19), durante a audiência de instrução, Arnóbio Henrique acusado de matar a ex-mulher Joana Mendes a facadas, em outubro de 2016, parece ter perseguido a vítima por diversas vezes antes do assassinato, é o que contou a irmã da professora em depoimento, Júlia Mendes.
De acordo com o assistente de acusação André Alfama, Arnóbio já havia sido denunciado 20 vezes, sendo quatro delas por ameaça e violência contra mulher. A irmã da vítima confessou que de fato, ele a perseguia em diversos lugares como escola, shopping e até na praia.
Por conta disso, a mulher chegou a realizar uma queixa, mas acabou retirando em seguida. A família ainda contou que percebia hematomas no corpo de Joana, que reclamava periodicamente que o marido a agredia verbalmente.
Em depoimento, a irmã da vítima disse também que ele chegou a expulsar Joana com o filho no colo. Ela também revelou que um dia antes do crime, a moça havia contado que estava preocupada com a pensão do filho.
Já o irmão de Arnóbio, disse que ele comentou sobre uma suposta briga no dia do assassinato, mas que o mesmo estava nervoso e parecia não lembrar de muita coisa.O acusado chegou a contar uma versão diferente a uma mulher que trabalhava na casa. Damiana Gouveia, disse que ele chegou sangrando no fim da tarde e disse que havia sido assaltado. Em outro momento, a mulher foi limpar a garagem e encontrou uma faca ensanguentada.
A defesa que ainda não tem uma linha para investigação definida alegou durante a audiência, que o acusado não se lembrava de muitos detalhes no dia do crime porque estava nervoso. Na oportunidade, o advogado disse que o estado de saúde de Arnóbio é delicado por causa de uma doença e que o mesmo corre o risco de perder os dedos. Por isso solicitou uma liberação.
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