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Casais que bebem juntos têm relacionamento mais duradouro, afirma pesquisa

Por JC Online 07/07/2017 13h01
Casais que bebem juntos têm relacionamento mais duradouro, afirma pesquisa
Casais que bebem juntos têm relacionamento mais duradouro - Foto: Reprodução/Vinho em Prosa

Casais que ficam bêbados juntos, permanecem juntos. Essa foi a conclusão de um estudo publicado pelo “The Journals of Gerontology Series B: Psychological Series”, da Universidade de Oxford. Foram entrevistados 2.767 casais com faixa etária superior a 50 anos e que estavam juntos há, pelo menos, 33 anos. As pessoas que bebiam juntas relataram mais felicidade e tinham um relacionamento duradouro.

O estudo aponta que, nos casos em que uma pessoa permanecia sóbria enquanto o cônjuge bebia, o casal acabava relatando um casamento insatisfeito, principalmente por parte das esposas, que tiveram um índice maior de queixas em relação ao comportamento alterado do marido.

“Ao longo do tempo, as esposas que bebem relataram diminuição da qualidade conjugal quando os maridos também relataram beber e aumentaram a qualidade conjugal negativa quando os maridos relataram não beber”, diz um documento que explica o resultado da pesquisa.

A Dra. Kira Birditt, da Universidade de Michigan, explica que não sabe porque isso está acontecendo, mas pode ser que a qualidade do casamento esteja relacionada à prática de atividades juntos, mesmo que esta atividade seja consumir bebidas alcoólicas.

Muita calma nessa hora

Isso não significa, no entanto, que os casais precisam ser alcoólatras. O quadro inverso também ocorre: quando um casal decide abster-se de consumir drogas lícitas, também tem sucesso no casamento.

Entre os entrevistados, aproximadamente 20% dos homens e 6% das mulheres tiveram sérios problemas com álcool. Embora não esteja participando desse estudo, o Dr. Fred Blow, da Universidade de Michigan, disse à Reuters que “beberrões têm relações complicadas com as pessoas, principalmente com seus parceiros. Essa é uma questão importante que também deve ser vista”, conclui.