Sindpol solicita a retirada de materiais de apreensão das delegacias
A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) participou de uma reunião com o Corregedor de Justiça, desembargador Paulo Barros da Silva, no Tribunal de Justiça, para tratar da retirada dos materiais de apreensão das delegacias de Alagoas, como motos, carros e aparelhos, que estão entulhados na Delegacia.
Os dirigentes do Sindpol Stélio Pimentel Jr, Adriano Gama, Fernando Amorim e Jesualdo Oliveira esclareceram que os objetos, além de poluírem o ambiente de trabalho, provocam adoecimento aos policiais civis e à população. O desembargador solicitou ao Sindpol que envie documento formalizando o problema, e esclareceu que buscará amenizar a situação, dentro das possibilidades. “Do ponto de vista legal, iremos encontrar uma solução”, disse.
O Corregedor de Justiça lembrou da explosão na Deic, que vitimou fatalmente a sindicalista e policial civil Amélia Dantas, por conta de explosivos apreendidos pela Polícia Civil, que estavam irregularmente armazenados no local.
O diretor Administrativo do Sindpol, Adriano Gama, revelou que até o momento ninguém foi responsabilizado pela tragédia. Os dirigentes do Sindpol alertaram sobre a questão dos presos nas delegacias, destacando que a custódia não é atribuição dos policiais civis. Paulo Barros também ressaltou que o preso não é para ficar em delegacia.
O Corregedor de Justiça também informou que está ciente da reunião do Sindpol com o Supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário- GMF, desembargador Celyrio Adamastor Tenório Accioly, e o Sindpol sobre os presos nas delegacias. De acordo com ele, “tudo que tem a ver com o 1º grau de jurisdição, tem a ver com a Corregedoria de Justiça”.
Provocação
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, provocou a realização da reunião com o Corregedor de Justiça, objetivando, junto com a Polícia Civil e o Governo do Estado, a retirada dos carros e motos das delegacias e leiloar esses objetos.
“Os carros e motos, que são objetos de inquéritos ou de procedimentos na Justiça, poderiam ser leiloados e os recursos financeiros irem para a conta da Justiça ou do Estado”, informa.
Ricardo Nazário acrescenta que, quando o cidadão dono do carro ou da moto fosse inocentado, o poder público devolveria o dinheiro arrecadado no leilão.
“Se fosse condenado, parte do dinheiro serviria para cursos na área de inteligência da Polícia Civil e outra parte para Justiça”, opina.
Veja também
Últimas notícias
Bolsonaro recorre e pede que STF reconheça que ele 'desistiu' do golpe
Febraban endurece regras contra contas laranja e bets irregulares
Lula completa 80 anos e se torna o primeiro octogenário no cargo
Donos de clínica de reabilitação viram réus por crimes cometidos contra esteticista
Sine Maceió oferece 200 vagas Call Center para trabalho home office
Confira os campeões do 32º Festival Municipal de Bumba Meu Boi
Vídeos e noticias mais lidas
Tragédia em Arapiraca: duas mulheres morrem em acidente no bairro Planalto
Militares lotados no 14º Batalhão de Joaquim Gomes prendem homem suspeito de estrupo de vulnerável
[Vídeo] Comoção marca velório de primas mortas em acidente de moto em Arapiraca: 'perda sem dimensão'
Vídeo mostra momentos antes do acidente que matou duas jovens em Arapiraca; garupa quase cai
