Acusado de participar da morte de advogado no Francês vai a júri nesta quinta (14)
Juarez Tenório Júnior estava dirigindo o veículo que levou Álvaro Douglas dos Santos e Elivaldo Francisco da Silva até a cena do crime
Atualizada às 10h57
O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), leva a julgamento, a partir das 9h desta quinta-feira (14), o terceiro acusado de participação na morte do advogado Marcos André de Deus Félix, crime ocorrido na Praia do Francês, em 2014. A sessão, presidida pelo juiz Helestron Silva da Costa, acontece no Fórum de Marechal Deodoro.
De acordo com a denúncia do Ministério Público de Alagoas (MPE/AL), no dia do crime, o réu Juarez Tenório Júnior estava dirigindo o veículo que levou Álvaro Douglas dos Santos e Elivaldo Francisco da Silva até a cena do crime. Juarez tanto conduziu os outros dois réus, quanto ficou esperando a consumação do assassinato para dar fuga a eles. Segundo o Ministério Público de Alagoas (MPE/AL), o julgamento era para ter ocorrido há duas semanas, mas foi suspenso.
O MPE/AL estará representado pelo promotor de justiça Sílvio Azevedo, que sustentará a acusação de homicídio triplamente qualificado. “Temos filmagens do local do crime e testemunhas que comprovam a participação de Juarez Tenório, além da confissão dos outros réus”, disse o promotor. Ainda segundo ele, o réu pode pegar de 12 a 30 anos de reclusão caso seja condenado pelos jurados.
A defesa sustenta que a participação de Juarez Tenório no crime foi de menor importância. “Ele não sabia que os outros réus tinham arma e que praticariam o homicídio. Apesar de o meu cliente supostamente ter dado carona aos executores, se a gente tirasse ele do local o crime aconteceria de qualquer modo. Ele não foi essencial para que o homicídio ocorresse”, explicou o advogado Marinésio Luz.
O advogado Marcos André de Deus Félix foi assassinado em emboscada quando retornava da Praia do Francês para casa. Janadaris Sfredo é apontada como autora intelectual do assassinato. Ainda segundo os autos, os réus teriam sido contratados por R$ 2 mil pela advogada Janadaris Sfredo para executar a vítima, com quem tinha inimizade. A suposta mandante está presa e aguarda julgamento.