Justiça nega pedido de liberdade a vereador acusado de homicídio qualificado
Luciano Lucena de Farias está preso desde o último dia 22 de dezembro
O vereador de Palestina, Luciano Lucena de Farias, preso no dia 22 de dezembro de 2017, sob a acusação de participar da morte do caseiro Zenóbio Gomes Feitosa, de 60 anos, teve o pedido de habeas corpus negado pelo desembargador Celyrio Adamastor Tenório Accioly, do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL).
Luciano e o ex-prefeito de Palestina, Júnior Alcântara, foram presos no dia 22 de dezembro, por agentes da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) e do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre). Os políticos são acusados de participar da morte de Zenóbio Gomes, em maio de 2017. Ambos tramaram a morte do caseiro para encobrir provas de desvios praticados na administração de Palestina.
Na quarta-feira passada, dia 27, o ex-prefeito deixou a delegacia usando tornozeleira eletrônica. A soltura foi autorizada pelo desembargador Celyrdio Adamastor, que concedeu o habeas corpus ao político. Para o advogado de defesa do ex-prefeito, Fábio Ferraro, a soltura foi uma medida de reparação ao que seria uma ‘prisão descabida’. “Ele quer responder o processo e a soltura vai facilitar a produção da defesa”, disse.
Por outro lado, a situação do vereador é considerada diferente da do ex-prefeito, uma vez que “possuem caráter exclusivamente pessoal, inexistindo diferentemente do alegado pela defesa, situação de igualdade, não podendo, assim, ser aproveitada a extensão do benefício a este paciente os argumentos apresentados no processo policial".