Ministro muda versão e diz que munição que matou vereadora no Rio não foi roubada
Anteriormente, no entanto, o ministro havia confirmado que as munições utilizadas no crime tinham sido roubadas de um carregamento da PF

O Ministério Extraordinário da Segurança Pública esclareceu, em nota divulgada nesta segunda-feira, declarações feitas na semana passada pelo ministro Raul Jungmann de que as munições utilizadas para matar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) foram roubadas da Polícia Federal (PF) em uma agência dos Correios na Paraíba. Segundo a nota oficial de hoje, entre as balas encontradas após um roubo a essa agência estão cápsulas similares às usadas na morte da parlamentar e de seu motorista, Anderson Gomes, mas elas não faziam parte de qualquer encomenda.
A nota diz que a Polícia Federal (PF) instaurou inquérito para apurar o arrombamento da agência dos Correios do município paraibano de Serra Branca, ocorrido em 24 de julho do ano passado, e a explosão do cofre.
“Na cena do crime, a PF encontrou cápsulas de munição diversas, dentre elas a do lote ora investigado. O ministro não associou diretamente o episódio da Paraíba com as cápsulas encontradas no local do crime que vitimou a vereadora e seu motorista. Explicou que a presença dessas cápsulas da PF no local pode ter origem em munição extraviada ou desviada e informou que há outros registros de munição da Polícia Federal encontrada em outras cenas de crime sob investigação”, conclui o texto.
Anteriormente, no entanto, o ministro havia confirmado que as munições utilizadas no crime tinham sido roubadas de um carregamento da PF. Na primeira declaração, Jungmann disse ainda que as informações que chegaram a ele confirmavam que a munição foi subtraída da sede dos Correios na Paraíba “anos atrás”.
“A Polícia Federal já abriu mais de cinquenta inquéritos por causa dessa munição desviada. Então, eu acredito que essas cápsulas encontradas na cena do crime foram efetivamente roubadas”, afirmou o ministro.
A parlamentar e ativista de direitos humanos Marielle Franco (PSOL-RJ) e seu o motorista, Anderson Gomes, foram mortos a tiros na noite de quarta-feira, 14, após participar de um evento na região central do Rio. A assessora de Marielle, que também estava no carro, é a única sobrevivente.
Veja também
Últimas notícias

Vereadora Silvania Barbosa defende maior atenção à saúde mental e propõe ações de acompanhamento nas escolas

PF deflagra operação de combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes

Ex-coelhinha da Playboy vira sem-teto na Inglaterra e busca emprego

Natural de Arapiraca, ex-vereador é preso com caminhonete roubada em Batalha

Traficante foragido é preso em flagrante por usar documentos falsos de irmão inocente

Promessa da natação, adolescente fica paraplégico após acidente em competição na Argentina
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
