Cantor é preso suspeito de integrar esquema que desviou R$12 milhões
A prisão de Max Davi Moura Rodrigues foi confirmada pelo MPE

O cantor e empresário alagoano Max Davi Moura Rodrigues, o Max David, está entre os presos da Operação Ànomos, ação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ex-Gecoc, desencadeada nesta quarta-feira.
A Operação Ànomos acontece para prender acusados de participar de um esquema de corrupção que desviou cerca de R$ 12 milhões dos cofres da Prefeitura de Mata Grande.
A prisão de Max Davi Moura Rodrigues foi confirmada pela Assessoria de Comunicação do Ministério Público Estadual (MPE). Max David, que é conhecido por ser proprietário de uma casa de shows no bairro Jatiúca, além de ser vocalista de uma banda e empresário de artistas locais, já foi levado para o Sistema Prisional, cumprindo o mandado de prisão preventiva.
A Operação Ànomos aconteceu nos municípios de Maceió, Paulo Jacinto, Mata Grande e Santana do Ipanema. Promotores de justiça e policiais foram às ruas para cumprir 12 mandados de prisões preventivas e temporárias expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital em desfavor do ex-prefeito de Mata Grande José Jacob Gomes Brandão e de mais 11 pessoas.
Todos são apontados num esquema de corrupção que desviou cerca de R$ 12 milhões dos cofres daquela Prefeitura, por meio de quatro empresas fantasmas que, supostamente, prestavam serviço de locação de veículos. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão na Prefeitura e na Câmara de Vereadores de Mata Grande. Dez pessoas foram presas, entre elas um advogado, e Jacob Brandão continua como foragido.
No esquema criminoso, os supostos proprietários das empresas Jenilda Gomes Lima- ME (Ômega Locações), EP Transportes, Transloc Locação e Serviços e Marcelo Calado dos Santos- EPP (Albatroz), três de fachada, menos a Ômega, celebravam contratos fictícios com a Prefeitura de Mata Grande, como se estivessem locando veículos ao Poder Executivo. No entanto, a prestação de serviços não acontecia e o objetivo do bando era apenas desviar recursos públicos.
Segundo os promotores de justiça do Gaeco, os crimes, comandados por Jacob Brandão, somente em dois anos, causaram um prejuízo equivalente a R$ 6 milhões, valor que daria para comprar 130 carros Sandero. Tal montante é referente apenas a fraude praticada com a empresa Marcelo Calado Santos -EPP.
Os presos
Os mandados de prisão preventiva foram expedidos em desfavor de Jacob Brandão – ex- prefeito de Mata Grande, Daniel Cunha Ramos (cunhado de Jacob), Max Davi Moura Rodrigues, Clériston Marinho Buarque, Antônio José Bento de Melo, Euzébio Vieira de França Neto e Petrúcio José da Silva Filho. Já as temporárias foram contra Eustáquio Chaves da Silva Sobrinho (ex-diretor executivo da Câmara de Vereadores de Mata Grande), Hermenegildo Ramalho Mota (controlador da empresa Transloc), Jenilda Gomes Lima - Ômega Locação - e Victor Pontes de Mendonça Melo - controlador da empresa Albatroz - preso pela terceira vez pelo crime de fraude de licitação.
As pessoas presas temporariamente foram levadas para o Gaeco para prestarem depoimento. As demais, presas preventivamente, serão levadas diretamente para o sistema prisional.
O nome do ex-prefeito Jacob Brandão será colocado imediatamene na “difusão vermelha”, ou seja, na lista de procurados da Polícia Federal. O Gaeco pede à sociedade que qualquer informação sobre o seu paradeiro seja repassada para as autoridades policiais.
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