Sem acordo: negociação entre governo e militares não avança mais uma vez

A nova rodada de negociações entre militares e governo para tentar chegar a um acordo em relação ao reajuste salarial da categoria não avançou mais uma vez. O encontro, que aconteceu na manhã desta terça-feira (24), na Secretaria de Estado do Planejamento e Patrimônio (Seplag), no Centro de Maceió, não surtiu efeito.
A tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Camila Paiva, informou ao 7Segundos que o governo ofereceu 12% de reajuste para cabos e soldados e 10% para os demais da militares da tropa, permanecendo com a divisão em quatro anos, até 2022. Além disso, o reajuste não poderá passar de 4% antes de outubro de 2019.
"O governo garantiu que pelas contas do Estado seria impossível outra proposta, então estamos a partir deste momento com uma comissão de militares e técnicos na Seplag se dedicando exclusivamente para fazer esse levantamento e trazer os dados dia 26 de abril, próxima quinta feira, para análise", revelou a tenente-coronel.
Impasse
A categoria reivindica reajuste de 29%, de acordo com a associação que representa os militares, o mesmo reajuste dado aos delegados da Polícia Civil de Alagoas.
A proposta de reajuste sugerida inicialmente foi de 6% que seria aplicado da seguinte forma: 3% em 2019; 1,5% em 2020 e 1,5% em 2021. O secretário da Seplag informou que qualquer reajuste acima disso colocaria as finanças do Estado em risco e forçaria o descumprimento do acordo firmado com a União para o prolongamento do pagamento do serviço da dívida pública de Alagoas.
Após recusarem uma primeira proposta feita pelo Governo do Estado, os representantes das associações militares de Alagoas decidiram, durante a mesa de negociação realizada na última sexta-feira (13) na Seplag, levar para assembleis a sugestão de um reajuste para a categoria na ordem de 10%, que, caso aceita, ocorrerá de forma escalonada.
A nova proposta previa o reajuste salarial de 10% dividido em quatro anos: 4% em outubro de 2019, 2% em 2020, 2% em 2021 e 2% em 2022 mais IPCA. Além disso, a proposta também aumenta verbas de alimentação e uniformes.
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