Ex-prefeito de Rio Largo Toninho Lins é condenado a 17 anos de prisão
Toninho também está inabilitado para exercer cargo público, eletivo ou por nomeação
Na tarde desta terça-feira (08), o ex-prefeito de Rio Largo Antônio Lins de Souza Filho, o Toninho Lins, foi condenado a 14 anos e seis dias de reclusão, somados a três anos de detenção e multa. O político é acusado de desvio de bens públicos, falsificação de documentos, falsidade ideológica, uso de documento falso e fraude em licitação.
O julgamento foi retomado hoje e os desembargadores presentes acompanharam o voto do relator, juiz Maurílio Ferraz. Com a condenação, Toninho Lins também fica inabilitado, pelo período de cinco anos, para exercer qualquer cargo ou função pública, eletivo ou por nomeação.
O processo refere-se a licitações realizadas entre 2010 e 2011 pela Prefeitura de Rio Largo. O julgamento foi iniciado em 10 de abril, quando houve pedido de vista do desembargador Tutmés Airan, que já está apto a proferir o voto.
Toninho Lins estava foragido da Justiça, mas foi preso pela Polícia Federal, no último dia 23, no bairro Torre, na cidade do Recife, em Pernambuco.
Acusações
As irregularidades estariam em três licitações, uma destinada à locação de caminhões para limpeza das fossas de escolas, postos de saúde e casas da população em geral; outra para a execução de serviços de limpeza das caixas d’águas e cisternas de escolas, postos de saúde e demais órgãos municipais; e a última para a aquisição de material elétrico para uso da Secretaria Municipal de Obras.
Conforme o processo, havia o envolvimento fictício de empresas reais, com a efetivação de empenhos e pagamentos sem que os serviços tenham sido efetivados ou os produtos tenham sido adquiridos. Ou, ainda, empresas contratadas davam ao dinheiro público uma destinação lucrativa para os envolvidos.
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