Ato público com café da manhã marcará os 28 anos de fundação do Sindpol
Sindpol chama a atenção ao risco do fim da Polícia Civil alagoana

Nesta quarta-feira (16), o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) fará 28 anos de fundação. Nesta data, a diretoria do Sindpol realizará ato público com café da manhã, no Calçadão a partir das 9 horas, para alertar a população quanto ao fim da Polícia Civil.
O Sindpol fará panfletagem denunciando o baixo efetivo da categoria dos policiais civis. Atualmente, o déficit da Polícia Civil está em 2.769 policiais civis, conforme a Lei Estadual 5.496/1993 e poderá ficar pior. Com o número total de 1.767 servidores, há previsão de aposentadoria de 662 policiais civis neste ano, e o efetivo cairá para 1.105 (mesmo efetivo de 1998, quando não havia as facções criminosas, e o número de homicídio foi de 558), ou seja, o déficit será de 3.431 profissionais da Polícia Civil. Em comparação ao ano de 2017, foram assassinadas 1.918 pessoas, ou seja, em torno de 350% a mais do número de homicídios de 1998. Com a polícia desestruturada e sem efetivo, a criminalidade se fortalece. “É preciso, urgentemente, de concurso público para a Polícia Civil”, avisa o Sindpol.
A diretoria do Sindpol destaca que a redução paulatina do efetivo, a existência da Polícia Civil alagoana está com os dias contados. Sem a Polícia Judiciária, a manutenção do Estado de Direito e a garantia dos direitos fundamentais da população correm o risco. O trabalho da Polícia Civil envolve: Investigação e elucidação dos crimes; a garantia da legalidade nos procedimentos policiais; o acolhimento, atendimento e orientação à população sobre os diversos crimes e a redução da violência (assaltos, assassinatos, violência contra a mulher, etc).
Mortes de policiais civis sem solução
No aniversário, o Sindpol também volta a cobrar a elucidação das mortes de policiais civis. A agente de Polícia Amélia Dantas, vítima da irresponsabilidade do Governo do Estado, que resultou na explosão da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), em 20 de dezembro de 2012, e o caso do escrivão de polícia José Oliveira, que foi brutalmente assassinato em 20 de setembro de 2013. Ambos continuam sem esclarecimentos.
Veja também
Últimas notícias

Homem é flagrado com pinos de cocaína em bar de Porto Calvo

Na Ilha do Ferro, FPI do Rio São Francisco constata melhoria na qualidade da água para consumo humano

Influenciador Hytalo Santos e marido são transferidos para a Paraíba

Alagoas registra mais de três mil empregos com carteira assinada em julho

Proprietários de clínica de reabilitação são indiciados por maus-tratos e estupro de vulnerável

Faustão recebe alta do hospital após transplantes: 'Bem clinicamente', diz boletim
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
