Juíza manda prender PM que atirou em cantor que arrumou confusão em padaria de Teresina
A juíza da 9ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, Valdenia Moura Marques de Sá, determinou a prisão do cabo da Polícia Militar Wanderley Rodrigues da Silva, acusado de atirar no cantor Saulo DuGado durante uma confusão iniciada pelo músico numa padaria na capital na última quinta-feira (17).
Na decisão desta segunda-feira (21), a juíza afirma que o acusado descumpriu condições de seu alvará de soltura, sendo que o mesmo já é investigado pelo sumiço de R$ 304 mil apreendidos durante assalto ao Banco do Nordeste, na avenida João XXII, em Teresina, ocorrido em dezembro de 2017. Na ocasião a PM prendeu os assaltantes e o dinheiro levado pelos criminosos, mas a instituição bancária se deu conta do sumiço de R$ 304 mil dos R$ 800 levados no dia do assalto. Na época, o cabo e outro PM que realizaram a prisão do suspeito saíram do banco levando os presos e o dinheiro, para sede do Batalhão, quando deveriam ter permanecido no local da ocorrência. Diante do sumiço, Wanderley e o outro militar foram presos, mas ganharam a liberdade dias depois.
Como se envolveu em outra confusão, essa envolvendo o cantor Saulo DuGado, o promotor Assuero Stevenson Pereira Oliveira, da 9ª promotora de Justiça, pediu a prisão preventiva do PM, alegando que o militar descumpriu as condições que haviam sido impostas antes no caso do banco para que ele conseguisse a liberdade. Dentre essas, não andar armado e não se envolver em qualquer outro delito’.
Confusão com cantor
Na última quinta-feira (17), segundo testemunhas o cantor Saulo DuGado promoveu uma confusão numa padaria na zona Leste de Teresina. O músico agrediu verbalmente cliente e funcionários do estabelecimento, tendo o militar intervindo e após ser ofendido, acabou entrando em luta corporal com o músico, que apesar de ter sido dominado, ao ser solto, partiu novamente para cima do PM e teve que ser contido com um tiro.
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