Chama do Panteão da Pátria, em Brasília, volta a ser acesa depois de dois anos
Monumento projetado por Oscar Niemeyer simboliza 'liberdade e democracia'. Chama foi apagada em 2016 após vazamento de gás

A chama do Panteão da Pátria na Praça dos Três Poderes, no centro de Brasília, voltou a ser acesa na noite desta segunda-feira (22) – após um reforma que durou sete meses. A estrutura estava apagada desde agosto de 2016 devido a um vazamento de gás.
O monumento projetado por Oscar Niemeyer foi inaugurado em 1986 para simbolizar a "chama eterna da democracia". Esta foi a primeira vez, desde a instalação, que o fogo foi apagado (entenda abaixo).
'Chama eterna' do Panteão da Pátria, apagada desde 2016, será reacesa em julho
Para voltar a funcionar, a estrutura passou por uma modernização no sistema de armazenamento de gás, com capacidade para conservar uma tonelada do combustível. A revitalização, segundo o GDF, tornou o equipamento "mais seguro e moderno".
O investimento total foi de R$ 149,7 mil, custeado pela Secretaria de Cultura do DF. "O Panteão tem 30 anos e nunca tinha passado por uma reforma séria", afirmou o subsecretário do Patrimônio Cultural, Gustavo Pacheco.
"Estamos devolvendo o Panteão à população de Brasília, com um sistema mais seguro de alimentação de gás e todas as pedras trocadas."
A reforma
A previsão inicial de entrega do monumento reformado era em julho deste ano. O GDF afirma que o atraso nas obras aconteceu porque foi preciso empenhar uma "expertise técnica" no processo.
As intervenções incluíram a troca do sistema de armazenamento de GLP (gás) das tubulações, a modernização do acendedor da chama, além de limpeza completa do revestimento da base, com substituição das pedras quebradas.
Como se trata de um patrimônio histórico e cultural da cidade, o projeto da reforma da pira do Panteão da Pátria precisou ser aprovado por órgãos distrital e federal de preservação.
História do Panteão
O monumento foi projetado por Oscar Niemeyer em homenagem ao ex-presidente Tancredo Neves, à liberdade e à democracia. Por isso, a pira nunca deveria se "esgotar".
O Panteão foi construído em concreto revestido de mármore branco e inaugurado em 7 de setembro de 1986, data do segundo aniversário de morte do ex-presidente e do 27º aniversário de Brasília.
A obra abriga, ainda, um painel sobre a inconfidência mineira, pintado pelo artista João Câmara Filho, e o Mural da Liberdade, de Athos Bulcão. Em 2007, o local foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
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