Vereadores de Maceió repercutem entrevista de assassino de Silvânio Barbosa
Parlamentares irão criar comissão para acompanhar os desdobramentos do caso
Depois da exibição da entrevista de Henrique Matheus, assassindo confesso do vereador Silvânio Barbosa, nesta quinta-feira (29) para a Tv Ponta Verde, a Câmara Municipal de Maceió decidiu criar uma comissão para acompanhar os desdobramentos do caso.
Silvania Barbosa (PRTB) foi a primeira que repercutiu o assunto e classificou o assassino de cruel e frio, e ainda disse que o crime foi premeditado e teve o caráter homofóbico.
“Ainda estou estarrecida com a frieza com que aquele assassino narrou os fatos do dia do crime. Ele chegou a dizer que matou o meu amigo Silvânio Barbosa porque ele queria fazer sexo e o criminoso não quis, tentando arrumar um álibi ou algo do tipo para afirmar que agiu em legítima defesa, e não há que se falar nisso porque Silvânio foi atingido até na sola dos pés, tamanho ódio que com ele foi morto. É um crime homofóbico e premeditado. Mas o advogado daquele monstro tenta criar fato, como ele ser réu primário, ter residência fixa e outros detalhes para que ele não vá a júri popular. Dessa forma, uso a Tribuna desta Casa para pedir aos meus colegas que criemos uma comissão para acompanhar de perto e cobrar as autoridades para que a justiça seja feita. Silvânio era meu amigo e nunca vou me esquecer dele”, declarou.
À fala de Silvania Barbosa, seguiram pronunciamentos de Luciano Marinho (Podemos), do presidente da Câmara, Kelmann Vieira (PSDB), José Márcio Filho (PSDB), Lobão (PR), Tereza Nelma (PSDB) e Samyr Malta (DEM).
“Estive calado sobre o assunto porque todos sabem a situação político-eleitoral que todos estavam envolvidos e optei por não me pronunciar para que não fosse interpretado como alguma tentativa de usar o assassinato bárbaro e que ainda nos causa tristeza na eleição. Passado aquele período, aproveito a fala da Silvania Barbosa para dizer que a Câmara vai acompanhar todos os passos desse processo para que o assassino de Silvânio pague na forma da lei por tudo que fez”, disse o presidente da Câmara.
A entrevista exibida teve a duração de 15 minutos, e nela Henrique detalhou como conheceu o vereador e disse que cometeu o crime porque há cinco dias do fato estava usando drogas. Ele relatou como tudo ocorreu e disse que tem medo de morrer.