Reforma: Alagoano aproveitará apenas 5 anos da aposentadoria
Texto encaminhado ao Congresso levou em consideração expectativa de vida
Nesta quarta-feira (20) o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e sua equipe de Governo encaminhou pessoalmente ao Congresso a Proposta da Reforma da Previdência. O texto já está disponível e eleva a idade para 65 anos no caso dos homens e 62 para mulheres.
O que chama a atenção no texto que pode ser lido na integra aqui, é que o Governo Federal levou em consideração a expectativa de vida do brasileiro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
O problema é que a média de vida do alagoano é diferente da média nacional. A expectativa de vida do alagoano ao nascer subiu para 71,6 em 2016.
A expectativa dos homens no estado foi de 66,9 anos, a pior do país, e a das mulheres foi de 76,4 anos.
Leia na integra o trecho que trata da expectativa de vida:
Importância do conceito de expectativa de sobrevida. O indicador demográfico com repercussão direta em termos previdenciários é a expectativa de sobrevida em idades avançadas, uma vez que tal conceito reflete em certo grau a expectativa de duração média para pagamento de benefícios previdenciários permanentes (aposentadorias e pensões). Atualmente, a expectativa de sobrevida aos 65 anos é de 18,7 anos, logo, uma pessoa nessa idade deve viver, em média, até os 83,7 anos. Diferentemente do que ocorre com o indicador de expectativa de vida ao nascer, a variação dos valores do indicador de expectativa de sobrevida em idades avançadas entre as Unidades da Federação é bastante reduzida. Em relação à idade média que atingirão os idosos com 65 anos, o menor valor (81 anos) encontra-se em Rondônia e o maior (85 anos) no Espírito Santo. Quando agregamos por região as diferenças são ainda menores: 84,5 anos no Sul e Sudeste, 83,3 no Centro-Oeste, 82,9 no Nordeste e 82,2 no Norte.