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Retrato falado de suspeito de furar pessoas em PE com agulhas é divulgado

Uma das vítimas conseguiu descrever a fisionomia do suposto responsável

Por Diário de Pernambuco 08/03/2019 10h10
Retrato falado de suspeito de furar pessoas em PE com agulhas é divulgado
Retrato falado de suspeito é divulgado - Foto: Reprodução/PCPE

A Polícia Civil de Pernambuco, através dos peritos papiloscopistas, preparou a perícia iconográfica, mais conhecida como retrato falado, de um suposto envolvido no caso em que foliões teriam sido expostos a picadas de agulhas durante o carnaval. Cinco pessoas procuraram a Unidade Móvel que a PCPE instalou, na quinta-feira (7), no Hospital Correia Picanço, no bairro da Tamarineira.

De acordo com a Polícia Civil, até o momento apenas cinco pessoas formalizaram a denúncia em Boletim de Ocorrência. Uma delas permaneceu durante três horas na delegacia móvel auxiliando no trabalho da perícia iconográfica. "A vítima descreve com riqueza de detalhes esse retrato falado. Há uma discrepância entre o número de pessoas que procuraram o Correia Picanço em detrimento ao número de pessoas que formalmente realizadam o BO na Polícia. Temos apenas cinco pessoas que formalizaram a ocorrência", informou o chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Joselito Kehrle do Amaral.

Duas outras vítimas foram enfáticas, segundo a Polícia, ao afirmar que foram perfuradas por seringa, informando dia e o local, as três demais disseram que procuraram a unidade móvel após a divulgação dos casos pela imprensa.

A Coordenação de Plantões está com o telefone 3182.6091 disponível para receber denúncias da população e que a Unidade Móvel continuará instalada no Hospital Correia Picanço para atender possíveis vítimas. A PCPE solicita que as vítimas compareçam voluntariamente e registrem o respectivo Boletim de Ocorrência em uma das suas unidades.

A Polícia tenta ainda buscar pistas sobre o suspeito através das câmerasde segurança. "Nós temos trabalhado com videomonitoramento tentando capturar dentro das imagens o autor desses fatos. Não é fácil porque se trata de uma aglomeração, mas a gente não pode descartar nenhuma ferramenta que auxilie a investigação. É crime a transmissão de moléstia grave, atingir a integridade física, bem como trazer risco a própria vida com pena de reclusão de quatros anos em regime fechado", comentou Joselito Kehrle.

A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES), informou que já passa de 100 o número de pessoas que procuraram atendimento médico após terem sido furadas por agulhas durante o carnaval.