Morte de Gabriel Diniz faz um mês e investigações continuam, diz PF
Acidente também vitimou os pilotos alagoanos Abraão Farias e Linaldo Xavier
Um mês após a morte do cantor Gabriel Diniz e dos pilotos alagoanos Abraão Farias e Linaldo Xavier, os inquéritos que investigam o acidente ainda não foram concluídos. A PF informou que "não há prazo para conclusão dos laudos da Polícia Federal e da Aeronáutica acerca das possíveis causas da queda".
A aeronave, que caiu com o cantor Gabriel Diniz no dia 27 de maio, estava registrada em nome do Aeroclube Alagoas. O acidente ocorreu em uma área de mangue no município de Estância, em Sergipe. O cantor estava indo comemorar o aniversário da namorada Karoline Calheiros, e se encontrar com a família em Maceió, quando aconteceu o acidente.
De acordo com o Aeroclube Alagoas, um dos pilotos era amigo pessoal de Gabriel Diniz, e ofereceu uma carona ao cantor. Porém, Erivaldo Farias, pai do piloto Abraão Farias, negou a informação e afirmou à imprensa que o voo foi fretado. “Meu filho foi contratado pelo cantor por R$ 4 mil para levar e trazer, porque não havia tempo de ir de carro”, disse Erivaldo .
Voo irregular
Os pilotos e Gabriel Diniz viajavam em uma aeronave monomotor de matrícula PT-KLO, da fabricante Piper Aircraft, que pertencia ao Aeroclube de Alagoas. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave que caiu só poderia fazer voos de treinamento ou de instrução e não poderia realizar táxi aéreo.
Em nota, a Anac ainda informou que o avião estava em situação regular, com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido até fevereiro de 2023 e a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) em dia até março de 2020.
A Anac abriu investigação para apurar se a aeronave fazia táxi aéreo irregular, suspendeu as operações e interditou nove aeronaves do Aeroclube de Alagoas.