Sindjornal rebate nota e diz que empresas manipulam informações
Greve foi decidida após jornalistas rejeitarem corte de 40% no piso salarial
 
                            O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Alagoas (Sindjornal) rebateu nessa terça-feira (2), a nota divulgada pelas empresas TV Gazeta, TV Pajuçara e TV Ponta Verde sobre a greve dos jornalistas alagoanos. O sindicato classificou a nota como 'descabida' e 'totalmente desprovida da verdade'.
Hoje (3), completa nove dias da greve dos jornalistas. A categoria reinvidica o recuo na redução do piso salarial em 40%, proposto pelos empresários. Segundo o Sindjornal, ao longo de todas as tratativas, a proposta das empresas foi uma só: "redução de 40% do piso salarial para os novos contratados, dando aos atuais empregados uma estabilidade de piso por apenas 1 ano".
Às 9h, a categoria participa de uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT/AL) para tentar chegar em um acordo com as empresas de comunicação.
Confira a nota na íntegra:
Diante da nota divulgada pelas três maiores empresas de comunicação de Alagoas precisamos esclarecer que muitas das informações veiculadas não correspondem com a verdade.
As empresas alegam que foram várias as tentativas de negociação. Ao todo, foram seis oportunidades, mas é importante frisar que em TODAS elas, as empresas se posicionaram de forma irredutível pela REDUÇÃO do piso salarial. E por isso, a categoria decidiu entrar em greve.
Na nota divulgada, as empresas manipulam as informações para distorcer a verdade. Ao longo de todas as tratativas, a proposta das empresas foi uma só: REDUÇÃO de 40% do piso salarial para os novos contratados, dando aos atuais empregados uma estabilidade de PISO por apenas 1 ano.
O que a categoria DECIDIU em assembleia, foi que isso representaria uma forma de substituir toda mão de obra atual, por uma mais barata e precária – uma vez que as empresas de Alagoas, historicamente, fazem do piso o teto salarial.
Outro ponto onde as empresas mentiram na nota é de falsamente acusar o Sindicato dos Jornalistas de tomar uma decisão sem consultar a base. Uma informação descabida, totalmente desprovida da verdade e que visa buscar dividir o movimento que conta com adesão de cerca de 95% da categoria.
No dia que antecedeu a deflagração da greve, as empresas apresentaram uma proposta estabelecendo níveis diferenciados de pagamento com novos valores de piso tendo o atual como escala superior. Na prática, reduzindo a categoria a duas esferas e estabelecendo o atual piso como TETO.
Na oportunidade, o Sindjornal encaminhou uma contraproposta que tinha como ideia central uma alternativa construída com representantes da TV Gazeta. O documento levado reflete aquilo discutido e foi apresentado como alternativa a proposta assinada pelas empresas. Vale ressaltar, que o diretor da TV Pajuçara sequer se deu ao trabalho de receber o documento.
Mesmo assim, levamos a proposta aos mais de 150 profissionais que participaram da assembleia, que rejeitou de forma unânime a última proposta das empresas. Incluindo nesses votos, jornalistas detentores de cargos de chefia, que depois foram pressionados, e mesmo votando a favor da greve, voltaram a exercer suas atividades. Tal assembleia está devidamente registrada com fotos, vídeos e listas.
Sobre a proposta do MPT, mais uma assembleia foi realizada, e a proposta foi negada, entre outros pontos a categoria não admitiu a possibilidade de reduzir o piso. Vale ressaltar que o valor atual sendo colocado como uma faixa intermediária, até foi discutida, mas não estava escrita e registrada no documento. Logo, a proposta foi considerada ruim para os jornalistas.
A informação que as empresas querem reduzir o piso é, portanto, verdadeira e ganhou força nessa quarta-feira, com o parecer do MPT que reforça a posição do Sindjornal durante toda essa tentativa de negociação.
Reiteramos que sempre buscamos negociar, mas a intransigência esteve sempre do lado das empresas, que insistem no discurso da necessidade de reduzir o piso salarial dos jornalistas.
Sindicato dos Jornalistas de Alagoas.
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