Megaoperação contra o crime organizado prende 31 pessoas em Alagoas
Ação aconteceu de forma simultânea em nove Estados
A megaoperação nacional contra o crime organizado, deflagrada nas primeiras horas dessa quinta-feira (15), prendeu 31 suspeitos em Alagoas. O balanço da ação foi dado em coletiva à imprensa, nesta sexta-feira (16), por membros do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado (MPE/AL).
Dos presos, 23 foram capturados em diversos municípios alagoanos, três já estavam reclusos no sistema prisional e outros cinco capturados em outra ação conjugada, denominada de 'Mulungu'. Dos 42 mandados de prisão contra integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, 26 foram cumpridos e os 16 estão em aberto.
As prisões foram realizadas em Maceió e em mais sete municípios do litoral Norte do Estado. Paralelamente, foram denunciadas à Justiça 69 pessoas presas na Operação Hemolíse, realizada no dia 24 de julho, na Capital e outros quatro municípios. Os denunciados são integrantes do Comando Vermelho. Hoje, os presos passarão por audiência de custódia e serão encaminhados ao sistema prisional.
Segundo o promotor Hamilton Carneiro, do Gaeco, Alagoas foi o segundo estado no país em número de presos. Com os presos foram apreendidos três armas de fogo, 200 gramas de cocaína, 37 bombinhas de maconha, 224 gramas de maconha, oito gramas de crack, mais 44 cápsulas com a mesma substância e uma balança de precisão.
A operação é resultado de três PICs - procedimento investigatório criminal do próprio Gaeco - e um inquérito policial do Denarc - Departamento de Narcóticos da Polícia Civil de Alagoas. Todos os PICs do MPE/AL são referentes aos crimes de tráfico de drogas e organização criminosa e, para este trabalho executado, os alvos foram três células diferentes do PCC. Já a Polícia Civil investigou a quarta célula do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Segundo os promotores de justiça do Gaeco, as drogas - maconha, crack e cocaína - comercializadas ilegalmente pela facção criminosa no litoral norte de Alagoas vinham de Maceió.
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