Saúde

Caso suspeito de sarampo é investigado em Maceió

Dos oito casos notificados, sete foram descartados e um segue em investigação

Por 7Segundos 26/08/2019 09h09

Vacinação previne Sarampo - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Secretaria de Saúde de Maceió (SMS) investiga um caso de sarampo na capital. A informação foi repassada ao 7Segundos, na sexta-feira (23). De acordo com a pasta, dos oito casos notificados, sete foram descartados. A orientação principal é buscar as salas de vacina das unidades de saúde do Município para se imunizar contra a doença, que pode matar ou deixar sequelas graves.

Segundo a SMS, Maceió recebeu seis mil doses extras da tríplice viral - que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Elas estão disponíveis em todas as salas de vacina das unidades de saúde. "Os postos funcionam os dois horários e, em caso de aumento da demanda, podem definir horários determinados para cada tipo de vacinação", informou.

No dia 11 de agosto, o 7Segundos noticiou o primeiro caso confirmado de sarampo, após 19 anos, em Arapiraca. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), um homem residente em Arapiraca viajou a Salvador, com retorno em 31 de julho deste ano, já apresentando os primeiros sintomas. O paciente tem 27 anos e com situação vacinal desconhecida.

A vacina

A tríplice viral é oferecida em duas doses para a faixa etária de 1 a 29 anos e em apenas uma dosagem para a faixa etária dos 30 aos 49 anos. Segundo a SMS, quem possui o esquema vacinal completo não precisa de dose adicional.

Os profissionais da área da saúde também são imunizados com duas doses. Esta semana o Ministério da Saúde determinou que também fossem vacinadas, com dose extra, as crianças de seis a onze meses. Nestes casos, a dose não entra no esquema normal de vacinação.

O sarampo

A doença é altamente contagiosa. Pode ser transmitida pela respiração, tosse ou espirro da pessoa contaminada. Para evitar a doença é sugerido que o paciente lavem às mãos adequadamente, se proteja contra o espirro e evite locais aglomerados.

O paciente que for diagnosticado com a doença deve ficar em seu domicílio.