Ufal depende de desbloqueio de recursos pelo MEC para pagar contas
Reitora Valéria Correia debateu orçamento da Ufal com ministro da Educação
A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) depende do descontingenciamento de parte dos recursos orçamentários bloqueados pelo Ministério da Educação (MEC), ainda este mês, para continuar funcionando. Na terça-feira (17), a reitora Valéria Correia, cumpriu agenda em Brasília, onde foi recebida em audiência pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, para tratar da questão do bloqueio orçamentário da comunidade acadêmica.
Na reunião, que contou com a presença do senador Rodrigo Cunha, do deputado federal Marx Beltrão, líder da bancada alagoana, e do deputado FHC, além de assessores do MEC, a reitora fez uma exposição da situação financeira da Universidade e destacou a necessidade de manter o funcionamento da instituição. “A Ufal presta relevantes serviços à sociedade alagoana. Não podemos ter descontinuidade desses projetos e das ações acadêmicas, de pesquisa e de extensão”, ressaltou a reitora.
O ministro sinalizou com a possibilidade de descontingenciamento de parte dos recursos orçamentários bloqueados, até o dia 22 de setembro, caso não haja nenhuma intercorrência. A porcentagem vai depender, segundo o ministro, do valor que for descontingenciado do orçamento do MEC. “Saímos da reunião com a expectativa de que essa questão orçamentária seja solucionada. Ratificamos que o desbloqueio total do que foi planejado para ser executado esse ano é a única forma de garantir o pleno funcionamento de todas as atividades”, reforçou Valéria Correia.
Abraham Weintraub apresentou, ainda, o projeto do Future-se e defendeu a adesão da Universidade. Ele ponderou que a gestão da Ufal tem apresentado bons índices de eficiência e destacou as conquistas da nota do recredenciamento institucional e da presença no ranking internacional. “Agradecemos ao ministro pelo reconhecimento dos esforços e garantimos que estamos debatendo o projeto Future-se com profundidade e a decisão será tomada de forma soberana pela comunidade universitária”, relatou a reitora.