Saúde

Pessoas com sintomas de gripe não devem ir ao HGE; primeira assistência é na rede básica

Ao sentir tosse forte, febre que não cessa ou falta de ar é necessário ir à UPA, UBS ou hospitais públicos e privados municipais

Por Ascom Sesau 06/04/2020 15h03
Pessoas com sintomas de gripe não devem ir ao HGE; primeira assistência é na rede básica
Gripe - Foto: Reprodução

Apesar de ser do tipo porta aberta 24 horas por dia, o Hospital Geral do Estado (HGE) não deve ser procurado por pacientes que apresentarem síndrome gripal. O hospital não é referência para atender casos suspeitos da Covid-19, que devem receber a primeira assistência nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidades de Pronto Atendimento e nos hospitais públicos e privados municipais.

Mas, mesmo não sendo referência para atender pacientes com suspeita ou confirmação de contaminação pelo novo coronavírus, o HGE orientou as equipes multidisciplinares sobre o fluxo que deve ser seguido, no caso da chegada de um paciente com síndrome gripal. As medidas foram reforçadas nas três portas de entrada da unidade, as Alas Azul e Vermelha, além da Pediatria.

A recomendação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) é que os pacientes com doenças crônicas e com a saúde debilitada sejam maximamente preservados. Desse modo, o gerente do HGE, médico Paulo Teixeira, sugere aos sintomáticos de gripe que, ao sentir falta de ar, tosse forte ou febre que não cessa mesmo com uso de analgésicos, é necessário se deslocar às UPAs e UBSs.

“Se estiver com sintomas de gripe, mas, sentir que eles estão sendo controlados, é preferível nesse momento que se busque o isolamento social por duas semanas, ficando em um cômodo da casa afastado dos demais familiares. Mas, se os sintomas não estiverem controlados, o doente deve procurar ajuda médica imediatamente nas unidades que são referência para o novo coronavírus”, explicou.

Apesar de ser um complexo de urgência e emergência com as portas abertas 24 horas para todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), o HGE é referência, exclusivamente, para o atendimento a vítimas da violência por arma branca e de fogo; de acidentes de trânsito, casuais e de trabalho; além daquelas que atentaram contra a própria vida. “Antes e após os atendimentos, as equipes estão reforçando os cuidados preventivos para a não disseminação de doenças contagiosas. Além de lavar as mãos com água e sabão, recomendamos utilizar devidamente os EPIs [Equipamentos de Proteção Individual] e abolir os adornos”, destacou Paulo Teixeira.