MP/AL cria canais de comunicação sobre a Covid-19 em Rio Largo
A iniciativa é da 1ª Promotoria de Justiça do município

O Ministério Público Estadual de Alagoas (MPAL), em Rio Largo, criou canais virtuais para melhor se comunicar com a população local em tempos de pandemia da Covid-19. O principal objetivo é permitir que os moradores da cidade denunciem pessoas e empresas que estão desrespeitando as medidas de enfrentamento ao novo coronavírus estabelecidas pelas autoridades sanitárias e de saúde. As ferramentas também estão servindo para promover um processo de conscientização naquele município.
A iniciativa é da 1ª Promotoria de Justiça de Rio Largo, cuja titularidade é do promotor Cláudio Malta. Ele disponibilizou a linha telefônica 82 9 9824-6944 e o perfil do Instagram @1promotoriaderiolargo. “Somente por telefone já foram 206 denúncias até essa terça-feira. Ou seja, tem muita gente respeitando e denunciando aqueles que insistem em descumprir os decretos que estabeleceram as medidas de combate à Covid-19. É preciso termos consciência sobre a gravidade do vírus, o seu alto grau de contágio e a limitação na quantidade de leitos nos hospitais públicos e privados, tanto nas enfermarias quanto na UTI”, alertou o promotor de justiça.
Somente no Whatsapp já foram mais de 206 denúncias recebidas, com os devidos encaminhamentos adotados. A 1ª Promotoria criou uma metologia para receber essas informações, filtrá-las e dar prosseguimento as demandas.
Já pelo Instagran, a população passou a acompanhar diariamente todas as atividades realizadas por aquela promotoria, a exemplo de reuniões por videoconferência, ações ajuizadas, recomendações expedidas, além de também contar com publicações que esclarecem o internauta, por meio de uma linguagem acessível, sobre as atividades jurídicas do Ministério Público e os diversos instrumentos do Direito.
“Nossa intenção é fazer com que o famoso juridiquês seja compreendido pela população, de forma que o cidadão entenda melhor os seus direitos e os efetivos instrumentos de responsabilização e de cobranças para fazer valer a lei. Ele tem que se perceber como protagonista desses direitos e principalmente dos direitos da comunidade onde reside, já que vivemos em uma democracia participativa onde fazer justiça pode ser também uma experiência coletiva e comprometida da sociedade”, esclareceu o promotor Cláudio Malta.
Aproximação com a sociedade tem dado certo
Segundo o promotor, a ideia inicial, já que o MPAL está funcionando em regime de home office, foi realmente criar um espaço para a propagação de informações sobre o trabalho do Ministério Público naquele município. “Queríamos que as pessoas soubessem quais são as ações da 1ª Promotoria de Justiça contra a Covid-19, já que os atendimentos presenciais estão suspensos e a população necessita muito de esclarecimentos. Fizemos desses canais um ambiente pedagógico e informativo, que procura sempre explicar à sociedade como tem funcionado as atividades desenvolvidas por nossa equipe”, detalhou.
E esses canais têm estreitado a relação do Ministério Público com a população. “Queremos que os moradores de Rio Largo continuem usando essas ferramentas de comunicação para dialogar conosco. Isso aproxima a nossa instituição do povo, que é o principal destinatário das ações realizadas por nós”, disse ele.
Inclusive, o trabalho, de acordo com Cláudio Malta, também começou a repercutir entre os estudantes de Direito do município que estão no processo de escolha sobre qual carreira seguir. “Já fomos procurados por alguns deles, que têm pedido mais informações sobre o que é a instituição Ministério Público. E isso tem sido uma experiência social e participativa muito bacana para todos nós”, garantiu o promotor de justiça.
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