Saúde

Com 150 leitos, Governo entrega Hospital de Campanha de Maceió

Unidade de saúde já começa a funcionar nesta sexta-feira

Por 7Segundos 22/05/2020 11h11
Com 150 leitos, Governo entrega Hospital de Campanha de Maceió
Hospital de Campanha é de porta fechada, ou seja, atende pacientes encaminhados pela rede de atendimento - Foto: Assessoria

O governador Renan Filho e o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, entregaram nesta sexta-feira (22) o Hospital de Campanha de Maceió, com 150 leitos exclusivos para tratamento de covid-19.

Uma equipe de 450 médicos, fisioterapeutas, biomédicos, enfermeiros e outros profissionais começarão a trabalhar ainda nesta sexta-feira no Hospital de Campanha Celso Tavares.

A unidade saúde conta com 150 leitos clínicos, sendo quatro deles de estabilização, contendo respiradores. Caso um paciente tenha agravamento no quadro, ele será transferido para um dos hospitais que possuem UTIs exclusivas para o novo coronavírus.

O Hospital de Campanha receberá novos pacientes de forma regulada, assim como Hospital Metropolitano de Maceió. A população continuará dando entrada em postos de saúde, Centrais de Triagem e UPAs e, caso tenha necessidade de internação, a Secretária de Estado da Saúde (Sesau) irá encaminhar para unidade.

“É um grande momento para a Saúde, dá para fazer muitas coisas mesmo com tantas dificuldade. A gente tem se esforçado ao máximo para entregar novos leitos. Mas é fundamental que o cidadão colabore para que não se contamine um número grande de pessoas ao mesmo tempo e os hospitais fiquem lotados”, afirmou Renan Filho.

Renan Filho informou que, após as entregas do fim de semana, Alagoas terá aberto 1.000 leitos. Também anunciou que na terça-feira (26) o Hospital de Campanha de Arapiraca começa a ser construído.

Homenagem

O Hospital de Campanha de Maceió ganhou o nome do médico infectologista alagoano Celso Tavares, que faleceu em fevereiro deste ano.

“Queria falar sobre um pouco sobre o Dr. Celso Tavares, um renomado infectologista. Um homem público que nos deixou em fevereiro e, com certeza, se não tivesse falecido estaria aqui ao lado da gente, coordenando esse trabalho de enfrentamento. Um médico muito respeitado, amigo de todos. Um médico com uma humildade diferenciada, que tinha o prazer e dom da medicina”, afirmou.