Sem soro no Brasil, serpente apreendida no DF corre risco de ser sacrificada
Animal foi entregue após um estudante ser picado por uma cobra naja em Brasília
Mais duas cobras criadas ilegalmente em Brasília foram entregues de forma voluntária ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Segundo o Zoológico de Brasília, uma dela é da espécie Trimeresurus vogeli, conhecida como víbora-verde-de-voge, e corre o risco de ser sacrificada. As informações são do Uol.
A devolução dos animais ocorreu após a repercussão do caso do estudante Pedro Krambeck, de 22 anos, que foi picado por uma cobra naja. O responsável pelas duas cobras, que não teve a identidade divulgada, não será punido, já que a devolução foi voluntária.
De acordo com o biólogo e diretor de répteis e anfíbios do Zoológico de Brasília, Carlos Eduardo Nóbrega, não não há antídoto para o veneno da víbora-verde-de-voge no Brasil. O animal, que é encontrado na Ásia, está no serpentário do zoológico e passa por um período de quarentena.
Ainda conforme o biólogo, o veneno da serpente é hemotóxico, ou seja, causa necrose na área que foi picada. “Os sintomas após a picada se assemelham com o veneno da jararaca. Essa cobra, quando fêmea, chega a medir 1 metro e 20 cm. Já o macho, 40 cm. O veneno é bem letal e pode matar”, explicou ao Uol.
Por enquanto, a serpente está dentro de uma caixa para evitar acidentes com os funcionários ou com o próprio animal. O Instituto Butantan, localizado em São Paulo, também não possui o soro antiofídico.
Além da víbora-verde-de-voge, o criador também devolveu uma Jararacuçu, a segunda maior serpente do Brasil. O Ibama tenta importar o soro que combate o veneno da víbora-verde-de-voge. No entanto, caso não consiga, o animal deve ser sacrificado.
Pedro Krambeck foi multado
De acordo com o Ibama, o instituto lavrou uma multa de R$ 2 mil em nome do estudante em relação a cobra naja, que não teve entrada autorizada no país. A naja, apreendida na quarta-feira (8), não tem registro no Brasil e tem origem na Ásia e na África.
Na quinta-feira (9), outras 16 serpentes foram localizadas em um núcleo rural, também no DF. Os animais estavam com lesões nas escamas, magras e com sinais de desidratação, fatores que levam a acreditar que teriam sofrido maus-tratos. O Ibama e a Polícia Civil apuram o caso.
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