Governo adia privatização do BB e quer anunciar novo presidente na segunda-feira
Guedes apresentou o nome de Brandão ao presidente Jair Bolsonaro.

Acompanhada da chegada de André Brandão à presidência do Banco do Brasil, no lugar do economista Rubem Novaes, vem também a decisão do governo de não privatizar o banco até o fim do mandato de Jair Bolsonaro. Integrantes da equipe econômica afirmam que essa ideia ficaria para um segundo mandato, na expectativa de reeleição do presidente.
O governo quer anunciar nesta segunda-feira o nome de André Brandão para o comando do Banco do Brasil mas acredita que levará de vinte a trinta dias para que ele inicie a gestão, de fato.
Só haverá anúncio se antes o HSBC divulgar um comunicado oficial, de desvinculação de Brandão. Ele foi presidente do HSBC Brasil e hoje é diretor de Global Banking e Markets. Após o anúncio oficial, formalmente Brandão ainda terá que passar pelo crivo do conselho de administração do Banco do Brasil. Ele também fará mudança de vida dos Estados Unidos para o Brasil, com a família.
"Se fosse (banco) privado, nomearia em 24 horas. Sendo público, passa pelo presidente, tem todo ritual, trâmites políticos", afirmou à CNN uma fonte muito próxima do ministro da Economia.
Paulo Guedes, ao falar da natureza jurídica do Banco do Brasil, costuma dizer que "não é tatu, nem cobra", por se tratar de uma empresa de economia mista, uma combinação entre público e privado, o que criou empecilhos ao discurso privatizante do então presidente Rubem Novaes.
Guedes não abriu mão de privatizar o Banco do Brasil mas, com a saída de Novaes, decidiu reposicionar a gestão e colocar alguém com experiência no comando de banco. "Brandão veio para 'banquerar', é discreto, técnico, competente e apolítico, o que é o melhor", disse a mesma fonte.
Logo que a saída de Rubem Novaes do cargo foi anunciada, o clima pesou dentro do Banco porque funcionários levantaram a possibilidade de que haveria indicação política, relacionada ao centrão. Vários nomes circularam nos últimos dias. Mas a escolha de uma pessoa de fora, na visão da equipe econômica, mostra que não houve interferência política.
Guedes apresentou o nome de Brandão ao presidente Jair Bolsonaro. O ministro afirmou a Bolsonaro ser uma indicação vinda de outro técnico do governo, o presidente do Banco Central Roberto Campos Neto.
Veja também
Últimas notícias

Aulão interativo da Semed prepara estudantes para o Saeb em escolas municipais

STF cancela passaporte de Silas Malafaia e proíbe contato com Bolsonaro

Parceria entre Sebrae e prefeitura de Penedo impulsiona desenvolvimento de pequenos negócios com a Casa do Empreendedor

Junqueiro celebra legado de Tarcísio de Jesus com estátua e evento cultural

Lei garante que Maceió participe da mobilização nacional do Agosto Dourado em defesa da amamentação

PF cumpre mandado contra Silas Malafaia no Galeão por suspeita de obstrução de Justiça ligada à tentativa de golpe
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
