Covid-19: governo cria grupo para aquisição e distribuição de vacinas
O grupo terá a duração de até 90 dias, podendo ser prorrogado por igual período
ACasa Civil da Presidência criou um grupo de trabalho, sob a liderança do ministro da Saúde, para a coordenação de esforços da União na aquisição e na distribuição de vacinas contra a covid-19. O grupo, formado por representantes de vários outros ministérios, terá de "coordenar as ações governamentais relativas à aquisição, ao registro, à produção e à distribuição de vacina(s) com qualidade, eficácia e segurança comprovadas" e "colaborar no planejamento da estratégia nacional de imunização voluntária". Ao final, diz o ato divulgado no Diário Oficial da União (DOU), o resultado dos trabalhos deverá ser entregue ao ministro-chefe da Casa Civil.
O grupo terá a duração de até 90 dias, podendo ser prorrogado por igual período, e foi instituído um dia depois de a farmacêutica AstraZeneca suspender os testes de vacina contra a doença desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido. Os testes foram interrompidos após um voluntário no Reino Unido ter apresentado reação adversa grave.
Ainda nesta quarta-feira, 9, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco Filho, disse que o contrato do governo federal de aquisição da vacina firmado com a AstraZeneca não sofrerá alteração. Ele afirmou que o acordo de encomenda tecnológica já foi assinado. Pelo acordo, o Brasil terá acesso a 100 milhões de doses - 30 milhões seriam entregues entre dezembro e janeiro e 70 milhões, ao longo dos dois primeiros trimestres de 2021.
O ministério disse que não sabe quanto o cronograma para desenvolver a vacina será afetado e destacou ser natural a reação adversa reportada. Franco reforçou que, embora haja alta expectativa de oferecer a vacina, "não podemos perder de vista a segurança do processo e segurança da população a ser imunizada". Antes, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, havia adotado tom semelhante. "Vamos aguardar, né? Vacina é isso aí, pô. Toda questão de pesquisa e desenvolvimento de alguma coisa avança e, às vezes, sofre alguns recuos", disse.
O secretário executivo do Ministério da Saúde destacou ainda que o Brasil acompanha o desenvolvimento de outras vacinas, via Instituto Butantã (que participa dos testes da Coronavac, chinesa) e pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (que pretende fazer testes da vacina russa, Sputnik V).
Veja também
Últimas notícias
Ex-mulher diz que matou médico após ele violar medida protetiva e relata abusos à filha do casal
Pai denuncia mãe por agressões à filha em Maceió e também acaba preso por pensão atrasada
Grupo encapuzado mata jovem a tiros e ‘libera’ os amigos dele para fugir na parte alta de Maceió
Enem 2025: segundo dia de provas é encerrado em todo o Brasil
Homem é executado a tiros no bairro Feitosa, em Maceió
Menino de 11 anos sofre AVC após acidente em escola
Vídeos e noticias mais lidas
Tragédia em Arapiraca: duas mulheres morrem em acidente no bairro Planalto
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
[Vídeo] Comoção marca velório de primas mortas em acidente de moto em Arapiraca: 'perda sem dimensão'
Militares lotados no 14º Batalhão de Joaquim Gomes prendem homem suspeito de estrupo de vulnerável
