Polícia

Polícia Civil prende homens suspeitos de estupro de vulnerável no Pilar

Em um dos crimes, a vítima teria sido abordada e levada para uma casa em construção

Por 7Segundos, com PC/AL 02/10/2020 11h11 - Atualizado em 02/10/2020 11h11
Polícia Civil prende homens suspeitos de estupro de vulnerável no Pilar
Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) de Pilar - Foto: Ascom PC/AL

Uma operação da Polícia Civil realizada, nessa quinta-feira (01), prendeu dois homens acusados de estupro de vulnerável na cidade do Pilar, na região metropolitana de Maceió. Foram dados cumprimentos a mandado de prisão expedidos pela Justiça, em dois inquéritos que apuram violência sexual contra adolescentes.

Segundo o delegado do Pilar, Sidney Tenório, que presidiu as investigações, o primeiro teve como vítima uma adolescente de 12 anos que vinha sendo abusada sexualmente pelo padrasto de 32 anos. Foram pelo menos cinco situações em que a vítima foi vítima de situações que configuram estupro.

“O caso chegou ao conhecimento da Polícia Civil depois que a menor mudou seu comportamento na escola, o que chamou a atenção dos professores e colegas. Com a confecção do boletim de ocorrência, foram iniciadas as investigações que culminaram com a prisão do padrasto”, explicou o delegado.

Sidney Tenório destacou ainda a importância de que a família, professores e colegas fiquem atentos no comportamento de crianças e adolescentes. Muitas vezes, mesmo em silêncio, elas gritam por socorro para que cessem os abusos sexuais.

Na volta da igreja


Outro caso de estupro de vulnerável também registrado na cidade do Pilar e que acabou com o acusado preso, ocorreu na Chã do Pilar, onde uma adolescente de 12 anos relatou que foi atacada por um homem e levada para uma casa em construção, onde foi violentada.

O crime teria sido praticado por um homem de 36 anos, que foi preso pelos agentes da Polícia Civil em casa, em cumprimento de mandado de prisão expedido pela juíza do Pilar, Renata Malafaia.

“A vítima contou que estava voltando da igreja e parou para comprar um açaí. Ao sair da lanchonete, foi abordada por um homem e levada para uma construção, onde houve abusos sexuais. O criminoso somente não consumou o ato sexual porque passou uma pessoa na hora. Ele ainda chegou a correr atrás da vítima e ameaçá-la”, explicou o delegado Sidney Tenório.

Ele destacou que, para o Código Penal, qualquer ato libidinoso, como sexo oral ou mesmo toque nas partes íntimas, já configura estupro consumado, não precisando haver o ato sexual completo.

Os dois presos foram conduzidos para a Central de Flagrantes em Maceió, onde ficam à disposição da Justiça.