Economia

Fábrica lança texturas Massunim e Sururu em parceria com projeto social

A preocupação ambiental originou uma nova agenda de direitos para a sociedade

Por Assessoria 07/12/2020 17h05
Fábrica lança texturas Massunim e Sururu em parceria com projeto social
A preocupação ambiental originou uma nova agenda de direitos para a sociedade - Foto: Divulgação

Pensando em sustentabilidade ambiental, social, empresarial e econômica, novos revestimentos texturizados Massunim e Sururu da Linha Casa Lussa estão sendo lançados pela fábrica Ibratin Tintas e texturas, com o objetivo de gerar inclusão socioprodutiva para o Estado de Alagoas. As texturas vem com efeito decorativo elaborado a partir da casca do Sururu e do Massunim de forma sustentável, dando um rumo socioambiental para as comunidades de marisqueiras da região das lagoas, na periferia de Maceió e do município da Barra de São Miguel.

Feito através de resíduos da casca do molusco, o sururu, Patrimônio Imaterial do Estado de Alagoas. Surgiu de uma ação do Projeto Maceió Mais Inclusiva, através de Economia Circular, um projeto realizado pelo BIDLab, Prefeitura de Maceió e ASBS, em parceria com Marcelo Rosenbaum do Instituto A Gente Transforma, o designer Rodrigo Ambrósio e o apoio local da ONG MandaVer.

A preocupação ambiental originou uma nova agenda de direitos para a sociedade, incluindo o direito a um meio ambiente equilibrado como componente da cidadania, como direito difuso e coletivo. O papel dos movimentos ambientalistas e das organizações da sociedade civil na luta pelos direitos ambientais contribuem para a construção de um pensamento sustentável por parte das indústrias e da população.

De acordo com engenheiro de aquicultura, Coordenador técnico do projeto Maceió Mais Inclusiva, Filipi Andrade, a parceria com a Ibratin só incentiva o crescimento da consciência ecológica, estimulando a produção e coletando as conchas que seriam descartadas de maneira irregular, reduzindo o espaço ocupado nos aterros sanitários.

"A ibratin é uma parceira indispensável do projeto porque o volume de conchas é muito grande e precisamos dar vazão de alguma maneira. Para não ser depositada em aterros ou despejada às margens da lagoa, a Ibratin tem essas novas texturas e vem a agregar, inserindo mais uma fonte de renda de quem mais precisa", explicou o coordenador.

Filipi Andrade conta ainda que o projeto capacita os marisqueiros para que eles possam operar no futuro a estação em beneficiamento do massunim que está sendo construído em parceria com a prefeitura da Barra de São Miguel, que recebe o nome de "A Casa do Massunim". "Essa capacitação vai beneficiar o trabalho dos marisqueiros, garantindo a qualidade/armazenamento do produto, que vai ser selado e embalado com selo de inspeção e vistoriado, fazendo com que ele seja comercializado nos melhores restaurantes, bares e supermercados de todo o estado", comemorou.

Para a diretora administrativa da Ibratin, Bruna Cartisano, agregar a arquitetura, as texturas e a reciclagem, que se apresenta como ferramenta essencial para conciliar os avanços da tecnologia com o gerenciamento sustentável dos bens naturais é fundamental. "A reciclagem gera benefícios que se estendem do âmbito ambiental ao social, criando mais uma alternativa consistente para o alívio do problema global do acúmulo e destinação do lixo urbano, diminuição da extração de produtos naturais, do consumo de energia e da poluição, destinando o resíduo de forma correta, junto a arquitetura e a criação de novas texturas, gerando renda para quem precisa. Uma linda parceria com o Projeto Maceió Mais Inclusiva".