É falso que o consumo de bebidas alcoólicas altera os efeitos da vacina contra a Covid-19
Médicos apenas alertam que o consumo abusivo de álcool pode enfraquecer o sistema imunológico

Circula em Alagoas o boato de que quem recebe a vacina contra a Covid-19 deve ficar vários dias ou até semanas sem consumir bebidas alcoólicas. Não é verdade. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) desconhece qualquer recomendação neste sentido.
Desde o surgimento dos primeiros imunizantes contra a Covid-19, inúmeras informações falsas têm sido espalhadas pelas redes sociais e até quem não tem acesso ao mundo virtual recebe e propaga os boatos. A ideia de que a aplicação de um dos imunizantes exige a suspensão do consumo de bebida alcoólica por um determinado período tem deixado muita gente em dúvida.
A informação, que pode acabar desestimulando parte da população a se vacinar, não procede. Mônica Levi, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), afirmou em entrevista à CNN Brasil que a ideia não passa de uma mentira. “Já era comum as pessoas perguntarem se poderiam tomar cerveja após tomar uma vacina. Agora se esse mito volta em plena pandemia com uma vacinação em massa, pode ser prejudicial ao processo de imunização”, ressalta a médica que já tem experiência com vacinação há 25 anos.
Os fabricantes dos imunizantes usados no Brasil e o Ministério da Saúde informaram ao jornal O Globo que não veem comprometimento do efeito nem risco de eventos adversos ligados às bebidas.
Mesmo sem ter relação com a vacina, os médicos alertam que o uso crônico e abuso de álcool pode enfraquecer o sistema imunológico e aumentar o risco de infecção por vírus e bactérias. “O uso abusivo do álcool não é recomendado porque ele faz mal a nossa saúde, ele diminui a nossa imunidade e pode provocar cirrose e câncer no fígado. Então o consumo do álcool deve ser com moderação", esclarece a infectologista da Unicamp, Raquel Stucchi.
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