Há 20 anos no mercado brasileiro, os genéricos mudaram o acesso da população a medicamentos no país. Na última quinta-feira (20), foi celebrado pelo Dia Nacional do Medicamento Genérico.

Por isso, o 7Segundos conversou com o vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia (CRF) de Alagoas, Alexandre Correia, sobre o assunto.

Ele explicou que a mobilidade foi criada para melhorar o acesso da população e que a legislação também prioriza o uso medicamento genérico no Sistema Único de Saúde (SUS), tanto na questão de prescrição médica como de licenciamento para os hospitais e postos.

Alexandre Correia destacou que, apesar de ser comercializado há mais de 20 anos, os medicamentos genéricos ainda não são os mais vendidos no país, ao contrário de países como os Estados Unidos da América (EUA).

“Muitas vezes é falta de conhecimento. Por serem mais baratos, muitas pessoas acham que não tem boa qualidade, o que não é verdade”, explicou.

Ele credita ao fato a comercialização do Brasil ocorrer de forma diferente a de outros países. Além dos medicamentos de referência e os genéricos, também são vendidos os similares e os similares de referência. “Isso confunde os consumidores”.

No entanto, Alexandre ressaltou que os remédios genéricos mudaram o acesso das pessoas mais pobres à saúde e ressaltou que o segmento cresceu tanto que há redes apenas remédios genéricos no país.