Economia

Taxa de desocupação em Alagoas atinge 20%, aponta IBGE

Índice aponta que pandemia ainda provoca impactos no mercado de trabalho

Por 7Segundos com Agência Brasil 28/06/2021 16h04 - Atualizado em 28/06/2021 16h04
Taxa de desocupação em Alagoas atinge 20%, aponta IBGE
Taxa de desocupação em Alagoas atinge 20% - Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

A taxa de desocupação em Alagoas atingiu 20% em 2020. Os dados são da análise de desempenho recente do mercado de trabalho e perspectivas para 2021, feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e divulgado nesta segunda-feira (28).

O estado fica atrás apenas de Pernambuco, com 21,3%; Bahia, com 21,3%; e Sergipe, com 20,9%. Fechando o ranking das cinco maiores taxas está o Rio de Janeiro, com 19,4%.

Os índices do documento apontam que a pandemia da Covid-19 segue provocando impactos no mercado de trabalho a nível nacional, com alta no desemprego, subocupação e desalento.

No Brasil, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), em março, o estudo mostra que a taxa de desocupação ficou em 15,1%, o que representa 2,3 pontos percentuais acima do resultado do mesmo período do ano anterior.

O crescimento do contingente de desalentados também indica que o mercado de trabalho não se recuperou. Nos últimos 12 meses, o número de pessoas com idade de trabalhar que estavam fora da força de trabalho por conta do desalento avançou de 4,8 milhões para quase 6 milhões, uma alta de 25%.

A análise mostrou ainda que, no primeiro trimestre de 2021, se comparado ao mesmo período de 2020, a taxa de desocupação foi maior para as mulheres (17,9%) do que para os homens (12,2%). Além disso, os mais jovens seguem como os mais prejudicados, com taxa de desocupação de 31%; enquanto o desemprego dos mais idosos é menor (5,7%).

Na escolaridade, os trabalhadores com ensino médio incompleto e completo foram os mais impactados pela pandemia na relação com as taxas de desocupação, que avançaram de 20,4% e 14,4% para 24,4% e 17,2%, de 2020 para 2021, respectivamente. Já os trabalhadores com menor taxa de desemprego, no período, foram os que possuem ensino superior (10,4%).