Mais um aumento de energia foi anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Dessa vez, a Agência irá aumentar em 52% o valor da bandeira vermelha patamar 2, taxa extra cobrada em junho na conta de luz. A partir de julho, a taxa passa de R$ 6,243 por 100 kWh consumidos para R$ 9,49 por 100 kWh.

O 7Segundos entrou em contato com Federação do Comércio de Alagoas (Fecomércio), para entender como o novo aumento pode afetar a sobrevivência de estabelecimentos e até o consumo.

De acordo com o assessor econômico da Fecomércio AL, o aumento de energia, sem dúvida, será sentido diretamente na economia. No entanto, os impactos serão absorvidos de formas diferentes.

“O consumidor terá redução do poder de compra porque vai ter que desembolsar mais para pagar a tarifa de energia; a indústria irá encarecer seus custos porque a energia elétrica é insumo de produção; e o comércio e serviços também sentirão. Isto porque o comércio tem a energia elétrica como custo de manutenção de sua infraestrutura. Já o setor de serviços será mais afetado, pois além desta manutenção, precisa de energia elétrica para a execução do trabalho em si, a exemplo de uma cabeleireira e um lava-jato, que fazem uso constante de equipamentos elétricos”, afirmou.

Ainda segundo o assessor econômico, os valores devem ser repassado aos consumidores.
“Além do consumo habitual, se a demanda de serviço aumentar, mais energia precisará, elevando a conta. Já os estabelecimentos comerciais, vendendo mais ou não, consumirão praticamente a mesma carga horária de energia todos os dias. Estes custos serão repassados para o consumidor, que já sentirão a tarifa maior do consumo doméstico”.