Defesa e promotoria falam sobre suas teses no caso do assassinato de italiano
Acusada do crime é a viúva Cléa Fernanda Máximo da Silva

Está sendo julgada nesta quarta-feira (15) Cléa Fernanda Máximo da Silva, acusada de matar o marido italiano, Carlo Ciccheli, e ocultar o corpo por cerca de 40 dias. O crime ocorreu em setembro de 2018 em Maceió.
Antes do julgamento, representantes da promotoria e da defesa falaram com a imprensa. Para a advogada de defesa, Júlia Nunes, Cléa Fernanda trata-se de uma mulher que não teve outra saída, a não ser tirar a vida de seu agressor.
Ela ressaltou ainda que não houve várias versões do crime e, sim, uma única versão que engloba diversos fatores.
“A gente vai trazer a realidade através de provas e testemunhas de que ela foi brutalmente vítima de violência durante muitos anos. Ela foi obrigada a fazer abortos, foi estupradas inúmeras vezes. Temos provas da condição física dela antes do relacionamento e posterior. Hoje, vamos trabalhar com essas teses, vamos trabalhar para que, no mínimo, a pena seja justa. E não é colocando a Cléa como uma mulher fria, calculista”.
O promotor Dênis Guimarães afirma que não existe dúvida de que Cléa Fernanda cometeu o crime motivada por ganância financeira.
“O MPE desde o começo sustenta homicídio duplamente qualificado e o crime de ocultação de cadáver, versão reconhecida pela própria ré. As teses que surgiram ao longo do processo são defensivas. No primeiro momento, se colocou que o crime teria ocorrido em um ritual de magia, em que a vítima teria pedido para que o crime ocorresse. No segundo momento, colocou ele envolvido com tráfico de drogas, que iria casar com uma filha de um traficante. São versões da defesa. Para o MPE, sempre foi a mesma”, explicou.
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