Zona da Mata

Servidores municipais de Joaquim Gomes realizam paralisação de 24h por reajuste salarial

Durante o período vão funcionar apenas os serviços de urgência e emergência

Por 7Segundos 09/02/2022 16h04
Servidores municipais de Joaquim Gomes realizam paralisação de 24h por reajuste salarial
Município de Joaquim Gomes - Foto: divulgação

Nessa quinta-feira (10), os servidores municipais de Joaquim Gomes, na Zona da Mata Alagoana, vão realizar um ato de paralisação de 24h por reajuste salarial. Durante o período vão funcionar apenas os serviços de urgência e emergência.

Entre outras demandas, também estão o equipamento de proteção, inserção da psicóloga e da assistente social no plano da categoria e o rateio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB).

Os servidores reclamam que, desde 2017, não existe diálogo entre o gestor municipal e os profissionais efetivos. Ele afirmam que o prefeito não atende as reivindicações dos servidores, e não responde aos inúmeros ofícios protocolados de maneira administrativa pelo sindicato à prefeitura.

"Houve a solicitação de melhores condições de trabalho, equipamentos de proteção individual, reajuste salarial, pagamento do piso, inserção da psicologia e do serviço social no Plano de Cargos e Carreiras da Educação, visto que existe uma lei municipal embasando, como a lei Federal 13.935/2019 que dispõe acerca da inserção das duas categorias na rede pública de Ensino, pagamento de diárias, rateio do FUNDEB (pagamento de precatório do FUNDEB), como já está sendo visto em outros municípios", consta nas reivindicações.

Os funcionário relataram que a situação já foi informada aos órgãos competentes e fiscalizadores, como o Ministério Público Estadual e Federal, Câmara de Vereadores, Tribunal de Contas, e, em nenhuma ocasião, houve abertura a conversa por parte da gestão.

"Cadê a fiscalização dos órgãos competentes? Ministério Público? Tribunal de Contas? Eles necessitam averiguar como o município anda tratando as questões do serviço público e não arquivar denúncias. Queremos apenas que nossos direitos sejam garantidos. Queremos diálogo, queremos respeito e NENHUM DIREITO A MENOS. CARGOS PASSAM E O FUNCIONÁRIO PÚBLICO FICA".