Sindguarda-AL cobra melhores condições de trabalho em São Miguel dos Campos
Categoria também cobra Plano de Cargos e Carreiras

Os guardas municipais de São Miguel dos Campos realizaram um protesto na manhã desta segunda-feira (14). O ato teve como objetivo cobrar da gestão a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV), 35% de risco de vida, aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e melhores condições de trabalho.
Ao lado dos diretores do Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas (Sindguarda-AL), Nilton Silva, Rafael Silva e Elias Pereira, a categoria seguiu em caminhada da Praça da Matriz até a Câmara de Vereadores. O ato também contou com a participação da Associação dos Guardas Civis Municipais de São Miguel dos Campos, representada pelo presidente Vanilo Rocha.
Durante o protesto, a categoria usou um carro de som para reproduzir um discurso do prefeito George Clemente (MDB) em que ele promete aplicar o reajuste salarial dos guardas municipais. Os profissionais usaram apitos, palavras de ordem e mostraram à população as reivindicações da categoria.
Nilton Silva ressaltou a inadequação da gestão ao não aplicar a Lei Federal 13.022/2014, que rege as Guardas Municipais do país. “Muitos pontos não estão sendo postos em prática. Fazemos parte do Sistema Único de Segurança Pública, o SUSP, e temos o direito ao risco de vida, PCCV e melhores condições de trabalho. Há guardas que nos dizem que estão sem enxergar possíveis melhorias salariais e não sabem como esticar o salário”.
Já Vanilo Silva destacou as más condições dos postos de trabalho - alguns não têm banheiro e água potável -, assim como o déficit de EPIs. “Temos 240 guardas municipais em São Miguel dos Campos e apenas 150 coletes balísticos. Tivemos o Curso de Formação para Porte de Arma de Fogo, no entanto temos um quantitativo de 100 armas”. Em seguida, disse que a Guarda Municipal conta com apenas uma viatura e três motocicletas.
Reunião na Câmara
Ao chegar na Câmara, os guardas foram recebidos por uma comissão de vereadores - formada pelo presidente da Casa Legislativa, Diney Torres, pelos edis Jalmir Santos, Elson Vieira, Djanete Rodrigues, Wellington Silva (Tinho), Petrônio Verçosa, o advogado da Câmara José Domingos e o diretor de comunicação, Marcell Wagner.
Na reunião, que contou também com uma comissão formada por representantes da categoria, foram apresentadas as reivindicações. O presidente da Câmara reforçou que serão aplicados 8% de reajuste salarial para todos os servidores efetivos.
“O objetivo do prefeito é dar 100% de aumento para todos os efetivos até o final dos quatro anos de mandato dele”, acrescentou Diney Torres, que se comprometeu em alinhar uma reunião do prefeito com a categoria para debater as reivindicações, em contrapartida ele solicitou a suspensão do ato no dia de hoje de hoje; pedido que foi atendido pelos guardas municipais.
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