Após dois anos de pandemia, católicos voltam a se reunir na Catedral para Missa do Crisma
“O mundo está ferido, a guerra doí, a doença bate, e somos flechados de todos os lados", disse o bispo na homilia
Dando continuidade as celebrações da Semana Santa, católicos se reuniram na manhã desta quinta-feira (14) na Catedral Metropolitana, no Centro da capital, para a tradicional Missa do Crisma. Foram dois anos com a celebração restrita devido a pandemia.
Neste momento da Semana Santa é recordado os últimos momentos de Jesus com seus apóstolos e onde os padres renovam suas promessas sacerdotais. Também nela, o bispo abençoa os óleos utilizados nas celebrações católicas: do batismo, do crisma e da unção dos enfermos.
“O dia de hoje é muito importante que toca o coração de nós, padres. O Santo Padre recordou esse aspecto da bondade do sacerdote. Ela corre no dia de hoje e também no nosso sangue, surgindo uma criatura renovada pelo Espírito de Deus”, disse o arcebispo aos padres.
“O mundo está ferido, a guerra doí, a doença bate, e somos flechados de todos os lados. Emerge a esperança e a confiança na bondade de Deus que deve existir cada vez mais na nossa vida de consagrados e sacerdotes. Temos que curar os corações feridos, e não ferir corações. Que possamos ser o reflexo da bondade e da misericórdia de Deus”, completou.
O metropolita lembrou que a função do padre é levar alento e conforto aos corações, cuidar dos mais pobres. “É um bom programa para a vida do padre”.
A programação da Semana Santa na Catedral segue com a Missa da Santa Ceia do Senhor, às 19h, ainda nesta quinta-feira (14); Sexta-feira (15) Santa, Paixão do
Senhor, Ofício da Agonia, às 12h, e Celebração da Paixão, às 15h; no Sábado Santo (16), a igreja permanece sem atividades durante todo o dia, a celebração da Vigília Pascal, às 19h; e no Domingo de Páscoa, a Santa Missa, às 09h e 17h.