Homens são as principais vítimas de infarto em Alagoas
Mulheres e jovens também estão suscetíveis a serem vítimas
O infarto agudo do miocárdio (IAM) ou simplesmente “infarto”, como é chamado popularmente, é um dos mais temidos infortúnios para muitas pessoas. Não à toa, nos últimos quatro anos, o estado de Alagoas registrou 5.743 casos de ataques cardíacos.
De acordo com os dados do Portal da Transparência, os anos de 2019 (1.590) e 2020 (1.558) concentraram a maior parte desses registros. Além disso, a maior parte das vítimas são homens entre as idades de 60 até 69 anos, com 867 ocorrências registradas nos últimos quatro anos.
Já para as mulheres nessa mesma faixa etária, o número de casos decai em algumas centenas, com 560 infartos registrados nessa parcela da população, nos últimos quatro anos, em Alagoas. Esse, entretanto, não é o grupo de mulheres que concentra o maior número dessas ocorrências. As principais vítimas estão na faixa etária dos 70 aos 79 anos, com 656 casos.
Apesar de estar associado com a idade avançada, a má alimentação e a falta de exercícios físicos, o infarto também ocorre em crianças menores 9 anos de idade, crianças e jovens adultos, podendo ser fatal em pessoas mais novas, por não possuírem a mesma rede de circulação colateral encontrada em idosos.
Há também uma diferença na forma como o ataque cardíaco afeta o corpo masculino e o feminino. Para homens, o infarto ocorre principalmente pelo rompimento de uma placa de gordura, levando a uma obstrução abrupta do fluxo sanguíneo no vaso coronariano. Já para mulheres, além dessa obstrução, outras doenças podem afetar esse fluxo, como doenças nos pequenos vasos, inflamações e a dissecção das artérias coronarianas.
Para se prevenir de ter um infarto, além de um acompanhamento médico, homens e mulheres podem optar por modos de vida considerados mais saudáveis, como por exemplo não fumar, controlar o colesterol, a hipertensão e a diabetes, evitar o estresse e o alto consumo de bebidas alcoólicas. Em caso de infarto, ligue diretamente para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo número 192.
*Com supervisão