Censo quer identificar o número de analfabetos no sistema prisional em AL
O objetivo é erradicar o analfabetismo no sistema penitenciário por meio do projeto de alfabetização para adultos

O setor de educação da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), iniciou, nesta terça-feira (20), um censo educacional nas unidades penitenciárias. O objetivo é identificar o número de analfabetos privados de liberdade, para que eles possam ser inseridos no projeto “Novas Letras”, que busca erradicar o analfabetismo no sistema penitenciário alagoano.
A coleta de dados será feita dentro das unidades penitenciárias, na qual uma equipe de pedagogos irá aplicar um questionário para medir o nível de alfabetização dos custodiados. Segundo a policial penal e gerente de Educação e Cidadania, Cinthya Moreno, o objetivo do censo é realizar um diagnóstico do analfabetismo dentro das unidades prisionais, e a partir do resultado obtido, proporcionar o acesso dos apenados ao projeto de alfabetização.
“Após o resultado do censo, nós iremos identificar o número de analfabetos, e daí, inseri-los dentro do projeto. A nossa meta é grandiosa, buscamos reduzir em cem por cento o número de analfabetos privados de liberdade em Alagoas. Pois acreditamos que a educação e o acesso à leitura são importantes instrumentos para a paz social”, afirmou a gerente.
O secretário de Ressocialização e Inclusão Social, Diogo Teixeira, acredita que a educação é um vetor fundamental no processo de reinserção social. “Sempre buscamos proporcionar acesso à educação a todos os reeducandos, e garantir a alfabetização para aqueles que não tiveram tal oportunidade antes de adentrarem no sistema prisional é mais que educar, é garantir a chance de uma nova vida”, ressaltou o secretário.
Novas Letras
O projeto “Novas Letras”, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris), busca alfabetizar os reeducandos do sistema prisional alagoano. Desde o segundo semestre do ano passado, já foram beneficiados com a iniciativa os custodiados da penitenciária masculina Baldomero Cavalcanti, Núcleo Ressocializador da Capital e do setor de Reintegração Social. Mais de 50 apenados já conseguiram aprender a ler e escrever por meio do projeto.
As aulas acontecem duas vezes por semana, durante todo ano. Nos encontros, além do português, os participantes recebem aulas de matemática, com resolução de contas básicas; e de cartografia básica, para que eles consigam fazer a leitura das placas de sinalização dos locais e vias públicas. Após o aluno ser alfabetizado, ele já é encaminhado para o ensino fundamental formal, por meio da modalidade de Ensino de Jovens e Adultos (EJA).
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